INTRODUÇÃO
Ser um cristão é estar
em constante guerra, é ser um guerreiro. Nesse sentido, o bom soldado de Cristo
não deve esperar tranquilidade neste mundo, pois aqui é um campo de batalha!
Alguns entendem que a
vida cristã é um parque de diversões, contudo, pelo contrário, vivemos num campo
minado, uma arena de lutas.
Não podemos ignorar que
temos 3 inimigos a serem vencidos: a nossa carne, o mundo distante de Deus e o
diabo.
I – Uma luta Constante
A luta entre o
"velho eu" e o "novo eu" parece nunca ter fim, aliás,
enquanto estivermos nessa terra, todos os dias teremos que decidir quem
irá prevalecer. Nessa disputa, a melhor coisa que podemos fazer é nos
perguntar: "Em meu lugar, o que faria Jesus?". É obvio que
agir como o Senhor em certas situações é muito difícil, mas a Palavra nos
exorta que "aquele que diz que está nele, também deve andar como ele
andou" (1 João 2:6).
O servo do Senhor
precisa resistir às tentações, fazer o bem, ter autocontrole, recusar o que a
carne pede e obedecer ao Espírito. "Sei que nada de bom habita em mim,
isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas
não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal
que não quero fazer, esse eu continuo fazendo” (Romanos 7:18,19).
O Apóstolo Paulo sabia a
origem da luta: "Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o
faz, mas o pecado que habita em mim" (Romanos 7:20). Paulo disse
que a sua tendência em pecar, vinha do seu corpo contaminado pelo pecado, que
foi gerado desde Adão e Eva.
Para vencermos esta luta
devemos alimentar o nosso homem interior com as coisas de Deus, pois só assim o
nosso espírito terá vantagem sobre a carne (1 Pedro 5:8).
“Os que
pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus
desejos”(Gálatas
5:24).
II
- A natureza carnal e viver na carne
O substantivo (σαρκὸς) (carne) é mencionado cinco vezes em Rm:
8:5-8, sendo: duas vezes no versículo cinco, uma vez no seis, uma vez no sete,
e uma vez no oito, já o substantivo (πνευμα) (espírito)três
vezes no mesmo texto, sendo: uma vez no versículo cinco e uma vez no seis, o
primeiro termo, a palavra carne, (σαρκὸς) refere se à vida cristã contaminada por
fatores da vida terrena, enquanto que o segundo termo, a palavra (πνευμα) refere se ao sentido espiritual da
vida cristã; aquele transcende, que não se pode contaminar por fator alheios à
vontade humana.
O autor usa o verbo viver na terceira
pessoa do indicativo do presente no plural, “vivem”, que denota a situação presente
que as pessoas se encontram, mencionado duas vezes neste versículo, onde não
mudança de tempo verbal bem como de sujeito e destinatário.
O verbo tem uma conotação direta com
os substantivos: “carne” e “espírito”, comum na estrutura; das duas frases: |
“vivem” segundo a carne; | “vivem” segundo o espírito; disposto no texto
narrativo, classificado como gênero menor, pela homologia que á a repetição das
mesmas palavras e conceitos no mesmo texto.
Definição de Natureza
Natureza é a essência ou condição
própria de um ser ou de uma coisa.
Cada criatura que Deus fez possui uma
natureza própria. Essa natureza manifesta se por meio do corpo, através daquilo
que ela faz naturalmente, sem esforço nem aprendizado, apenas baseado nos
instintos naturais da sua espécie: reprodução, defesa, sobrevivência, instinto
materno, etc.
III - Quem é dominado pela carne não pode agradar a Deus. – Rm:
8:8
a) A
natureza pecaminosa da carne concentra-se nas coisas da carne Rm: 8:5.
b) É
levado para morte Rm: 8:6.
c) É
inimigo de Deus Rm: 8:7.
d) Não
está sujeito à lei de Deus Rm: 8:7.
e) A
pessoa que anda neste caminho do pecado não pode agradar a Deus Rm: 8:8.
f) Significa
que a pessoa não tem o Espírito de Cristo e não lhe pertence.
IV - A natureza renovada pelo Espírito.
a) A
pessoa concentra-se nas coisas do Espírito Rm: 8:5.
b) É o
caminho de vida e paz Rm: 8:6.
c) Significa
que para pessoa que tem o Espírito de Cristo não há condenação.
V - Comparativo entre a Carne verso Espírito:
Carne
|
Espírito
|
Os que inclinam para a carne
cogitam das coisas carnais (5)
|
Os que inclinam para o Espírito
cogitam das coisas espirituais (5)
|
O pendor (inclinação ou tendência)
da carne leva à morte (6)
|
O pendor do Espírito leva à vida e
à paz (6)
|
Inimizade contra Deus (7)
|
Não obedece a lei do Espírito (7)
|
Não sujeito à lei de Deus (7)
|
Não tem a mente controlada pelo
Espírito (7)
|
Sujeita à natureza humana (8)
|
Não pode agradar a Deus (8)
|
Não pertence a Cristo (8)
|
O Espírito de Deus ressuscitará o corpo
daqueles em que ele não habita (8)
|
CONCLUSÃO.
A lei da vida do Espírito é superior
a lei da carne e da morte, e que as pessoas que vivem de acordo com a sua
natureza humana não podem agradar a Deus.
Em Cristo, Deus fez o que a lei não
podia fazer. Jesus veio na carne para fazer o que a lei não fez por causa da
fraqueza da carne. Deus, através de Jesus, condenou o pecado.
A lei do Espírito era oposta ao
pecado “condenou o pecado”, e venceu o pecado. As pessoas sujeitas à lei da
carne, ainda andam na carne e estão sujeitas à morte.
Em Jesus, Deus condenou e venceu o
pecado. Aqueles que participam dessa vitória andam segundo o Espírito, não
segundo a carne.
Bibliografia
Comentário Bíblico Beacon. CPAD
Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. R.N. Champlin. Hagnos
Graça. Max Lucado. Thomas Nelson Brasil
Justiça e Graça. Natalino das Neves. CPAD
Maravilhosa Graça. José Gonçalves. CPAD
O poder e a mensagem do Evangelho. Paul Washer. Fiel
Um Verdadeiro Arrependimento. Manoel Flausino. Inteligência Editorial
Verdadeiro Evangelho. Paul Washer. Fiel
Pr. Manoel Flausino
Diretor de Ensino e Superintendente de Escola Dominica, escritor, formado em Teologia, Pedagogia e especialista em Psicopedagogia e Gestão de Pessoas, dirigente da Congregação Fonte das Águas MDV.
Contatos para palestras, congressos, mensagens:
(21) 99439-0392 (claro)
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