27/08/2010

Lição 9 - Jesus o cumprimento Profético do Antigo Pacto

A profecia bíblica é a chave para se entender tanto o passado quanto o futuro. Embora aos incrédulos ela talvez pareça uma pretensão absurda, é facilmente comprovada. Porque a maior parte das profecias registradas na Bíblia já se cumpriu, fica muito simples determinar se essas profecias são ou não são confiáveis.


Dois importantes assuntos da profecia deslizam consistentemente através das Escrituras. (1) Israel; (2) O Messias que vem para Israel e através de Israel para o mundo, como Salvador de toda a humanidade. Ao redor destes dois temas centrais quase todas as demais profecias se desenrolam e encontram o seu significado, seja o Arrebatamento da Igreja, o Anticristo, seu governo e religião vindouros, o Armagedom, a Segunda Vinda de CRISTO, ou qualquer outra ocorrência profética. A Bíblia é absolutamente única na apresentação dessas profecias, as quais ela registra com detalhes específicos, começando há mais de 3.000 anos.

Cerca de 30% da Bíblia é dedicado à profecia. Esse fato torna válida a importância do que tem se tornado um assunto negligenciado. Em contraste marcante a profecia está completamente ausente no Corão, Vedas Hindu, Baghavad Gita, Ramayana, palavras de Buda e Confúcio, Livro de Mórmon, ou quaisquer outros escritos das religiões mundiais. Esse fato isolado já provê um inegável selo de aprovação divina e mesmo milhares de anos antes deles acontecerem, o DEUS da Bíblia prova ser o único DEUS verdadeiro, Criador do universo e da humanidade, o Senhor da História - e que a Bíblia é a Sua palavra infalível, dada a fim de comunicar os seus propósitos e meio de salvação a todos os que crerem. Aqui está uma prova tão simples que uma criança pode entender e tão profunda que os maiores gênios não podem refutar.

A profecia desempenha, então, um papel vital ao revelar o propósito de DEUS para a humanidade. Ela também fornece uma prova simples na identificação do verdadeiro Messias de DEUS, ou CRISTO, e desmascara o impostor Satanás, o Anticristo, de maneira que ninguém que absorva a Palavra de DEUS venha a ser por eles enganados.

Entretanto, por ser a profecia única na Bíblia, ela é única para CRISTO. Profecia nenhuma narrou a vinda de Buda, Maomé, Zoroastro, Confúcio, Joseph Smith, Mary Baker Eddy, os populares gurus hindus que têm invadido o Ocidente, ou qualquer outro líder religioso, todos eles sem as credenciais que distinguem JESUS CRISTO. Também há mais de 300 profecias do Velho Testamento que identificam o Messias de Israel. Séculos antes de sua vinda os profetas hebreus estabeleceram critérios específicos que deveriam ser preenchidos pelo Messias. O cumprimento dessa profecias nos mínimos detalhes da vida, morte e ressurreição de JESUS de Nazaré demonstram indiscutivelmente ser Ele o prometido por DEUS, o verdadeiro e único Salvador.

Na verdade, as profecias messiânicas do Velho Testamento somente poderiam ser cumpridas na pessoa de JESUS CRISTO. Existem centenas destas profecias, para que a possibilidade de convergência acidental para qualquer homem comum seja completamente descartada pelas leis da probabilidade. Observemos algumas destas profecias cumpridas literalmente em JESUS.



I. Em relação ao NASCIMENTO do Messias cumpridos em JESUS



1. Seria a semente de uma mulher: (Profecia Gn 3.15. Cumprimento Lc 2.7)

2. Seria descendente de Abraão: (Profecia Gn 18.18. Cumprimento Mt 1.1)

3. Seria descendente de Isaque: (Profecia Gn 17.19. Cumprimento Mt 1.2)

4. Seria descendente de Jacó: (Profecia Gn 28.14. Cumprimento Mt 1.2)

5. Descenderia da tribo de Judá: (Profecia Gn 49.10. Cumprimento Mt 1.2-3)

6. Seria o herdeiro do trono de Davi: (Profecia Is 9.7. Cumprimento Mt 1.1;6)

7. Seu lugar de nascimento: (Profecia Mq 5.2. Cumprimento Mt 2.1; Lc 2.4-7)

8. A época de seu nascimento: (Profecia Dn 9.25. Cumprimento Lc 2.1-2; 2.3-7)

9. Nasceria de uma virgem: (Profecia Is 7.14. Cumprimento Mt 1.18)

10. A matança dos meninos: (Profecia Jr 31.15. Cumprimento Mt 2.16; 17-18)

11. A fuga para o Egito. (Profecia Os 11.1. Cumprimento Mt 2.13-15; 19-20)



Conforme Thompson, na Bíblia de Referência, no verso 21 de Mateus (cap. 1) cumpre-se 38 profecias veterotestamentárias a cerca de JESUS, e isso há aproximadamente 1.500 na os depois do registro da primeira profecia messiânica em Gênesis. Um milagre! Não só pelo cumprimento em si, mas também pela unidade ideológica e pela concatenação literária da narrativa bíblica até o relato do nascimento virginal de JESUS, o CRISTO de DEUS e o cumprimento por excelência de todas as promessas de salvação promulgadas no Antigo Testamento.

II. Em relação ao MINISTÉRIO do Messias cumpridos em JESUS

1. Seu ministério na Galiléia (Profecia: Is 9.1-2. Cumprimento: Mt 4.12-16)

2. Como profeta (Profecia: Dt 18.15. Cumprimento: Jo 6.14; 1.45; At 3.19-26)

3. Seria sacerdote, como Melquisedeque (Profecia: Sl 110.4. Cumprimento: Hb 6.20)

4. O desprezo por parte dos Judeus (Profecia: Is 53.3. Cumprimento: Jo 1.11)

5. Algumas de suas características (Profecia: Is 11.2. Cumprimento: Lc 2.52; 4.18)

6. Sua entrada triunfal (Profecia: Zc 9.9; Is 62.11. Cumprimento: Jo 12.13-14)

III. Em relação a MORTE do Messias cumpridos em JESUS

As seguintes profecias do Antigo Testamento sobre a traição, o julgamento, a morte e o sepultamento de nosso Senhor JESUS CRISTO, foram feitas por diferentes pessoas, em épocas distintas, em um espaço de cinco séculos, de 1000 a 500 a.C. Todas se cumpriram, literalmente. Tudo isto, porém, aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos profetas. Mt 26.56a.

1. Seria traído por um amigo: (Profecia Sl 41.9. Cumprimento Mc 14.10; 43-45)

2. Seu preço 30 moedas de prata: (Profecia Zc 11.12,13. Cumprimento Mt 26.15)

3. O traidor não usaria as 30 moedas: (Profecia Zc 11.13. Cumprimento Mt 27.6-7)

4. O traidor seria substituído: (Profecia Sl 109.7-8. Cumprimento At 1.18-20)

5. Testemunhas falsas o acusariam: (Profecia Sl 27.12. Cumprimento Mt 26.60-61)

6. Acusado ficaria em silêncio: (Profecia Is 53.7. Cumprimento Mt 26.62-63)

7. Seria golpeado e cuspido: (Profecia Is 50.6. Cumprimento Mc 14.65; Jo 19.1-3)

8. Seria odiado sem motivo: (Profecia Sl 69.4; 109.3-5. Cumprimento Jo 15.23-25)

9. Sofreria em substituição a nós: (Profecia Is 53.4-5. Cumprimento Mt 8.16-17)

10. Seria crucificado com pecadores: (Profecia Is 53.12. Cumprimento Mt 27.38)

11. Suas mãos e pés seriam transpassados: (Profecia Sl 22.16. Cumprimento Jo 20.27)

12. Seria escarnecido e insultado: (Profecia Sl 22.6-8. Cumprimento Mt 27.39-40)

13. Dariam a ele fel e vinagre: (Profecia Sl 69.21. Cumprimento Jo 19.29)

14. Ouviria palavras com zombaria: (Profecia Sl 22.8. Cumprimento Mt 27.43)

15. Oraria por seus inimigos: (Profecia Is 53.12. Cumprimento Lc 23.34)

16. Seu lado seria transpassado: (Profecia Zc 12.10. Cumprimento Jo 19.34)

17. Lançariam sortes sobre suas roupas: (Profecia Sl 22.18. Cumprimento Jo 19.24)

18. Seus ossos não seriam quebrados: (Profecia Sl 34.20. Cumprimento Jo 19.33)

19. Seria sepultado com os ricos: (Profecia Is 53.9. Cumprimento Mt 27.57-60)

20. Os discípulos O abandonaram: (Profecia Zc 13.7. Cumprimento Mt 26.56)

21. Acusado por falsas testemunhas: (Profecia Sl 35.11. Cumprimento Mt 26.59-61)

22. Ele sucumbiu sob o peso da cruz: (Profecia Sl 109.24. Cumprimento Jo 19.17)

23. Crucificado com malfeitores: (Profecia Is 53.12. Cumprimento Mc 15.27-28)

24. Foi abandonado: (Profecia Sl 22.1. Cumprimento Mt 27.46)

25. Seus amigos ficaram de longe: (Profecia Sl 38.11. Cumprimento Lc 23.49)

26. Seu coração parou: (Profecia Sl 22.14. Cumprimento Jo 19.34)

27. Trevas sobre a terra: (Profecia Am 8.9. Cumprimento Mt 27.45).

IV. Em relação à RESSURREIÇÃO do Messias cumpridos em JESUS

JESUS disse, “Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai”. Jo 10.17-18.

Paulo argumenta, “E, se não há ressurreição de mortos, também CRISTO não ressuscitou. E, se CRISTO não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. E assim somos também considerados como falsas testemunhas de DEUS, pois testificamos de DEUS, que ressuscitou a CRISTO, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também CRISTO não ressuscitou. E, se CRISTO não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em CRISTO estão perdidos. Se esperamos em CRISTO só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens”. I Co 15.13-19. A realidade e historicidade da ressurreição são os pilares mais importantes do Cristianismo. Ao ressuscitar dos mortos JESUS provou ser o poderoso Filho de DEUS, com a natureza anta do próprio DEUS. Rm 1.4. Observe a profecia e o cumprimento literal da ressurreição de CRISTO.

1. Como profetizada. SI 16.9,10

2. Como ensinada por Ele mesmo. Mt 12.40; 26.32; Mc 9.9; Jo 2.19,21

3. Como testemunhada pelo anjo. Mt 28.6

4. Como ensinada pelos apóstolos

4.1. Foi a grande ênfase nos relatos de Atos. 2.24,32; 17.31

4.2. Nas cartas de Paulo. Rm 4.24-25; II Tm 2.8

4.3. E nas demais cartas. I Pe 1.21; Apoc 2.8

5. É importantíssima, porque é indispensável

5.1. Para nosso crescimento. Rm 5.8-10

5.2. Na revelação do poder de DEUS. Ef 1.19-20

5.3. Na atestação da divindade de CRISTO. Rm 1.4

5.4. Na prova de que o sacrifício foi aceito. Rm 4.25

6. Esta é a doutrina fundamental do Cristianismo. I Co 15.12-19

O grandioso evento que separa JESUS de todos os outros é o fato que Ele ressuscitou e hoje vive. Ele intercede à direita do Pai por aqueles que O seguem, Hb 7.25. No silencioso oásis em volta do Sepulcro do Jardim, o túmulo vazio prega um sermão para nós. Entramos solenemente na gruta escavada na rocha que uma vez serviu de sepulcro. Sim, ele está vazio, graças a DEUS! Na parte de dentro alguém escreveu: “He is not here - He is risen” (”Ele não está aqui - Ele ressuscitou”). Foi isso que o anjo anunciou às mulheres na manhã da Páscoa. E o apóstolo Pedro testemunhou triunfalmente às pessoas que haviam se reunido no Pentecoste: “ao qual, porém, DEUS ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela”. At 2.24. Por que a morte não conseguiu reter a JESUS? Justamente porque DEUS o ressuscitou!

Para o crente em JESUS, não são necessárias provas históricas/geográficas/físicas/arqueológicas/literárias… As experiências da vida cristã são suficientes para carimbar a bíblia com um selo de autenticidade. Mas, como DEUS é perfeito e quer revelar a sua verdade (que é diferente da busca incansável de Sócrates, Epicuro, Hegel, Kant, Max… pelo “real”) a todos, existem evidências de que CRISTO venceu a morte capazes de satisfazer os mais céticos intelectuais.

IV. Em relação à ASCENSÃO do Messias cumpridos em JESUS

1. Como profetizada. SI 68.18

2. Como ensinada por Ele mesmo. Jo 6.62

3. Como recordada pelo escritor evangélico. Mc 16.19

4. Como recordada pelo historiador inspirado. At 1.9

5. Como declarada pelos apóstolos. At 3.21; Ef 1.20; 4.8; I Tm 3.16

6. Como provada por sua presença a destra do Pai. At 7.56.

Algumas das profecias são tão restritas, na verdade, como para excluir o seu cumprimento por qualquer um que viva após o primeiro século da era cristã. Por exemplo, o patriarca Jacó disse, em Gênesis 49:10: “O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló”. O nome Siló é um título messiânico, e a profecia diz que a tribo de Judá permaneceria liderando as tribos de Israel, especialmente fornecendo seus reis, até que viesse o Messias. A profecia deveria ter sido cumprida antes da destruição de Judá e de Jerusalém, em 70 DC. Nessa época, certamente, toda aparência externa de um cetro tinha se apartado de Judá.



Da mesma forma a promessa foi dada ao rei Davi, de que o Messias deveria ser um dos seus descendentes, como o Rei eterno, aquele de quem DEUS disse: “eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino”. II Sm 7.13. Isaias disse, “então brotará um rebento do tronco de Jessé (que é o pai do rei Davi), e das suas raízes um renovo frutificará”. Is 11.1. Este é mais um título do Messias, e indica que, ainda que a árvore da família de Jessé fosse cortada, um Renovo surgiria das raízes. Evidentemente, o último desta linhagem que poderia ser reconhecido como pertencente a ela, provaria ser o verdadeiro Messias!

Isso se cumpriu somente em JESUS. Seu pai legal, José, era da descendência real de Davi e, por isso, detinha o direito ao trono. Mt 1.1-16. Maria, sua mãe, também era descendente de Davi, como vemos em sua genealogia, em Lucas 3.23-31. Mas após a época de JESUS, seria impossível estabelecer a linhagem legal e biológica de qualquer candidato ao trono de Davi, pois todos os antigos registros genealógicos logo depois foram destruídos.


21/08/2010

Lição 8 – JOÃO BATISTA – O ÚLTIMO PROFETA DO ANTIGO TESTAMENTO

I – INTRODUÇÃO:

• O nome João é o mesmo de “Joanã” que se encontra frequentemente no V.T.. Significa “A GRAÇA DE DEUS”, “A DÁDIVA DE DEUS” ou “A MISERICÓRDIA DE JEOVÁ”. O próprio nome de João foi escolhido entre os mais significativos do povo de Deus. João Batista veio de uma piedosa família, formada pelo sacerdote Zacarias e Isabel, sua esposa. Eles viveram no tempo que o malvado Herodes, o grande - que era da Iduméia, portanto, descendente de Esaú -, era o rei da Judéia.

II – UM PROFETA GRANDE DIANTE DO SENHOR: • Lc 1:15

• (1) – JOÃO BATISTA, UM PROFETA QUE NÃO ERA GRANDE PERANTE OS HOMENS – Não havia alguém mais obscuro que ele, nascido de casal obscuro na região montanhosa da Judéia. Que diriam Herodes, Pilatos, César, os filósofos de Atenas, os rabis de Jerusalém, se alguém lhes dissesse que João Batista era o maior entre os homens?!

• (2) – JOÃO BATISTA, UM PROFETA JUSTO PERANTE DEUS – Mc 6:20 – Ninguém pode ter o favor divino sem andar irrepreensivelmente em todos os mandamentos e preceitos do Senhor.

• (3) – JOÃO BATISTA, UM PROFETA CORAJOSO E FIEL ATÉ À MORTE – Mt 3:7-10; 11:7; 14:1-10 - Ele não era uma cana agitada pelo vento; não somente trovejava contra o pecado, mas selou seu testemunho com seu próprio sangue.

• (4) – JOÃO BATISTA, UM PROFETA QUE VIVIA SEPARADO DO MUNDO – Mt 11:8 – Não se vestia de roupas finas, não tinha interesse no mundo ocioso e pomposo; vestia-se de pelo de camelo, comia gafanhotos e mel silvestre. Assim, andava livre dos embaraços deste mundo, livre para fazer a vontade de Deus.

• (5) – JOÃO BATISTA, UM PROFETA QUE SE COMPORTAVA HUMILDEMENTE – Mt 3:3, 5-6, 11 – Não se mostrava orgulhoso com seu ministério, iluminado com a glória dos céus. Pregava de tal maneira, que o povo se esquecia dele e ouvia somente uma “voz”, e aquela “voz” era dos céus.

• (6) – JOÃO BATISTA, UM PROFETA CHEIO DO ESPÍRITO SANTO – Lc 1:16-17 – Não era cheio de grandeza, da sua própria vontade, de seus planos, de sua justiça, mas era cheio da grandeza do Senhor, que habitava nele. Isto quer dizer que João era cheio do amor, da paz, da bondade e da sabedoria de Deus que permeavam seu ser – Lc 24:49; At 1:8; Ef 5:18

• (7) – JOÃO BATISTA, UM PROFETA QUE PRODUZIA FRUTOS PARA DEUS - Lc 1:16 – O homem verdadeiramente grande, “converterá muitos” da ignorância ao conhecimento, de uma vida remissa a uma vida útil, do pecado à justiça, do mundo “ao Senhor seu Deus”. O maior prazer de um homem grande perante Deus é o de ir adiante do Senhor anunciando Sua vinda, é o de habilitar para o Senhor um povo preparado.

• (8) – JOÃO BATISTA, UM PROFETA ENVIADO POR DEUS – Jo 1:6-8 – Grandíssimo é este testemunho sobre João Batista: Brilhava com tanta intensidade que foi necessário o Espírito Santo explicar que ele mesmo não era a Luz! Os homens verdadeiramente grandes brilham, não com sua própria luz, mas com a luz de Cristo.

• (9) – JOÃO BATISTA, UM PROFETA COMPROMISSADO APENAS COM DEUS – Mt 14:1-12 - É comum escutarmos reprimendas e exortações dirigidas aos pobres e humildes, mas quantas vezes ouvimos os soberanos acusados de seus pecados e crimes? O texto descreve um pregador que não temia condenar as transgressões dos poderosos. A pregação de João Batista não era menos rigorosa para os que ocupavam posições elevadas. O corajoso profeta teria dito em uníssono com o Salmista: “TAMBÉM FALAREI DOS TEUS TESTEMUNHOS PERANTE OS REIS, E NÃO ME ENVERGONHAREI” - Sl 119:46.

• Um homem menos consciencioso evitaria atacar a ilícita união de Herodes, um homem poderoso. João Batista, porém, não conciliava meios-termos à sua vocação de profeta. Dissera abertamente ao rei: “Não É Lícito Possuir A Mulher de Teu Irmão”. João NÃO ALTEROU A LEI DE DEUS PARA AGRADAR AO REI. Dizer a verdade produz ódio, como todo fiel profeta pode testificar (Pv 9:8; 15:10).

• Parece-nos que João errou em reprovar a Herodes e ficar implicado em tão grave situação. Porém, não nos enganemos: não é parte de verdadeira sabedoria calar-nos quando seja a nossa obrigação, como porta-vozes de Deus, clamarmos contra o pecado (Ez 3:18; At 20:26-27).





• (4) - Lc 1:17 - João Batista não era Elias. O que podemos vislumbrar são semelhanças entre estes profetas:

• (A) – Vestiam-se de pelos de camelo;

• (B) – Usavam cinto de couro;

• (C) – Viviam retirados do mundo;

• (D) – Pregavam arrependimento a uma geração corrupta;

• (E) – Reprovavam, aberta e incansavelmente, o pecado;

• (F) – Por causa de tudo isso, foram odiados e perseguidos pelos governantes e suas respectivas esposas: Herodes e Herodias (para João Batista); e Acabe e Jezabel (para Elias).

• Assim, não há dois vultos nas Escrituras mais verdadeiramente irmãos de espírito do que João Batista e Elias. No entanto, João Batista não era Elias reencarnado. O próprio João Batista testificou:

• “E perguntaram-lhe: Então que? És tu Elias? E disse: NÃO SOU”… Jo 1:21



CONCLUSÃO

João Batista é um exemplo para todos os cristãos autênticos: em simplicidade (sua vida era plenamente desprendida das coisas efêmeras desta vida, do hedonismo), em austeridade espiritual (não era conformado com o mundo) em coragem (não media esforço para que a mensagem de Deus fosse entregue aos destinatários, seja ele quem fosse, mesmo que as conseqüências lhe fossem desfavoráveis). Como profeta de Deus, foi submisso à vontade do Espírito Santo, falando somente aquilo que lhe foi consentido falar; nunca falou o que não lhe foi autorizado; não se preocupou em ser “politicamente correto” para falar somente aquilo que o povo queria ouvir. Seu compromisso era com o Deus de Israel, era alertar o povo para a chegada do “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.









Fontes:



Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com

Publicado no blog Escola Bíblica Dominical para Todos

Publicado no Blog: www.ensinodespertandovidas.blogspot.com

CHAMPLIN, R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 8 ed. São Paulo: Hagnos, 2006.

Dicionário VINE. 3 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003

Manual Bíblico de Halley. São Paulo: Vida, 2001





Baruch Habá B’Shem Adonai!
Bendito o que vem em nome do Senhor!
Ev. Manoel Flausino

10/08/2010

Lição 7 Os Falsos Profetas

Texto Base: Jeremias 28:2-4,12-15
“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis”(Mt 7:15,16).

INTRODUÇÃO

A capacidade de o Diabo imitar as coisas de Deus é muito grande. Ao longo da história, desde a criação do homem, ele utilizou todas as suas variadas astúcias para quebrar a comunhão do homem com Deus. Em variadas ocasiões Satanás usou pessoas da confiança do próprio povo, como foi o caso de muitos “profetas” de Israel, que ludibriavam o povo com suas falsas mensagens, que muitas vezes foram tidas por verdadeiras profecias. Assim como Deus utilizou os seus servos, os profetas, para transmitir sua verdade e seus desígnios, e também cobrar do povo que andasse de forma correta e justa com seus irmãos, Satanás, também, utilizou-se, no Antigo Testamento, de falsos profetas que traziam mensagens contrárias às que Deus tinha enviado, como foi o caso de Zedequias, filho de Quenaana, e seu grupo de profetas, que conseguiram impressionar o rei Acabe (1Rs 22:5-28; 2Cr 18:4-27). Estes falsos profetas fizeram, em nome de Jeová, promessas incoerentes e ludibriadores, que não podiam ser cumpridas, sem levar em consideração a má condição moral e espiritual do povo. As consequências foram cruentas e devastadoras, refletidas até hoje sobre o povo judeu.

COMO RECONHECER O LEGÍTIMO MENSAGEIRO DE DEUS, NO CONTEXTO ATUAL EM QUE A IGREJA VIVE?

A Palavra de Deus adverte-nos de que haverá entre nós, na própria igreja, falsos profetas (2Pe 2:1,2; Leia também At 20:30; 1Tm 4:1; 1Jo 4:1). Apesar da aparência de piedade, não passam de agentes de Satanás. Sua missão: corromper a fé dos salvos e destruir a unidade da Igreja (Mt 7:15-23). Como identificá-los? Como saber se estão em nosso meio?

a) Discernindo o caráter da pessoa. O caráter é o conjunto de qualidades boas ou más de um individuo que determina a conduta em relação a Deus, a si mesmo e ao próximo. O caráter de uma pessoa não apenas define quem ela é, mas também descreve seu estado moral e a distingue das demais de seu grupo(Pv 11:17; 12:2;14:14:20:27); é o traço distintivo de uma pessoa; é a sua marca. Não nos preocupemos com os sinais, prodígios e maravilhas que alguém venha a fazer, mas, sim, com a presença do caráter cristão na sua vida. Não nos preocupemos com a vestimenta que alguém está usando, mas com a presença do caráter cristão na sua vida. O apóstolo Paulo denomina o caráter do autêntico cristão de “Fruto do Espírito”(Gl 5:22).

b) Observando os frutos da vida e da mensagem da pessoa. Os frutos dos falsos pregadores comumente consistem em seguidores que não obedecem a toda a Palavra de Deus(ver Mt 7:16). É pelos frutos que reconheceremos quem é crente e quem não o é(Mt 7:6), pois Jesus disse que aquele que não produzisse fruto seria lançado fora da videira verdadeira. A árvore má não pode dar frutos bons (Mt 7:16-20).

c) Discernindo até que ponto a pessoa se baseia nas Escrituras. Este é um ponto fundamental. Essa pessoa crê e ensina que as Escrituras Sagradas são plenamente inspiradas por Deus e que devemos observar todos os seus ensinos?(ver 2João 9-11).

d) Em fim, observando a integridade da pessoa quanto à administração do dinheiro arrecadado dos fiéis da igreja. Ela administra todos os recursos financeiros com integridade e responsabilidade, e procura realizar a obra de Deus conforme os padrões do Novo Testamento?(leia 1Tm 3:3; 6:9,10).

Portanto, sejamos cuidadosos porque mesmo sendo acurados nos critérios de avaliação de um pregador, mesmo assim, muitas vezes, eles aparecem vestidos de cordeiros, mas são terríveis lobos devoradores(Mt 7:15).

I. A FALSA MENSAGEM PROFÉTICA

No tempo de Jeremias havia falsos profetas, que pregavam mensagens “bonitas”, que vendiam ilusões, que enganavam o povo. Mas o profeta de Deus os advertiu dizendo: “Assim diz o Senhor dos Exércitos: não deis ouvidos às palavras dos falsos profetas, que entre vós profetizam; ensinam-vos vaidades; falam da visão do seu coração, não da boca do Senhor”(Jr 23: 16). Esses falsos profetas, esses profissionais da religião, enganavam o povo, para tirar proveito pessoal. Não foram chamados, não tinham compromisso com Deus, não conheciam Sua Palavra. Falavam aquilo que o povo queria ouvir, e eram aplaudidos. Pregavam abundância de bênçãos materiais para um povo afundado no pecado e na idolatria (Jr 5:12;8:11;14:13,15).

1. A celeste mensagem de Jeremias. “No princípio do reinado de Zedequias, filho de Josias, rei de Judá, veio, da parte do SENHOR, esta palavra a Jeremias, dizendo: Assim me disse o SENHOR: Faze umas prisões e jugos e pô-los-ás sobre o teu pescoço. E envia-os ao rei de Edom, e ao rei de Moabe, e ao rei dos filhos de Amom, e ao rei de Tiro, e ao rei de Sidom, pelas mãos dos mensageiros que vêm a Jerusalém ter com Zedequias, rei de Judá”(Jr 27:1).

O profeta Jeremias foi instruído a dramatizar sua mensagem pelo uso de “prisões e jugos”(“cordas e madeira”,NVI). Pelo que tudo indica, Jeremias fez sete pares de jugos, um para cada um dos reis, incluindo Zedequias, e o que ele mesmo estava usando. Parece que ele andou pelas ruas de Jerusalém por vários dias com esse jugo sobre o pescoço, proclamando a mensagem que Deus lhe tinha dado. Os enviados dos cinco reis foram ordenados a transmitir a mensagem de Deus aos seus senhores (Jr 27:4). Assim como o boi é dominado pelo jugo de seu dono, as nações deveriam sujeitar-se ao domínio dos caldeus, pois seria inútil tentar livrar-se de Nabucodonosor (27:12,13). A mensagem que Deus mandou transmitir está exarada no capítulo 27 de Jeremias, a partir do versículo 4.

A celeste mensagem proferida pelo profeta Jeremias de que a Babilônia governaria as nações do Oriente Médio durante setenta anos despertou a ira dos governantes políticos e religiosos de Judá. Eles estavam furiosos com o profeta porque suas próprias predições estavam sendo contestadas; os líderes políticos, por causa das suas aspirações nacionalistas, estavam correndo o risco de ver essas aspirações sendo refutadas por esse tipo de pregação. Os profetas profissionais(os falsos profetas, os mercadores da fé, os politicamente corretos) eram os mais abertamente antagônicos nessa época. Apesar da sua hostilidade maligna, Jeremias manteve firme a sua posição de que seus pronunciamentos eram de Deus, e que a Babilônia seria a nação que governaria sobre Judá e as outras nações.

2. O falso profeta Hananias (Jr 28:1). Ele representa todo o grupo de profetas profissionais. Na época de Jeremias, a maioria dos profetas era irrealista e falso, que desencaminhavam o povo com profecias enganosas. Suas declarações eram muito positivas e soavam edificantes, até mesmo encorajadoras aos ouvidos das pessoas. Eles prometiam muito, inclusive a vitória. É o caso de Hananias, falso profeta, que apresentava uma “mensagem maravilhosa” e tinha a ousadia, e até mesmo a insolência, de proclamá-la abertamente, como se vê no capítulo 28:2-4 de Jeremias. Ele era do tipo que impressionava com suas mensagens. Falava como profeta, tinha discurso de profeta e vestia-se como profeta. Aliás, era mais dramático que os profetas de Deus. Além disso, só falava o que o povo queria ouvir. Pregava a paz e determinava a prosperidade. Com um coração despreocupado fez, em nome de Jeová, promessas inconsistentes que não podiam ser cumpridas. Ele esperava resultados sem colocar os devidos alicerces para alcançá-los.

Com grande arrogância, Hananias desafiou Jeremias no Templo de Jerusalém diante do povo e dos sacerdotes; ele estabeleceu um limite de dois anos na sua profecia(Jr 28:3), enquanto Jeremias falava que eram setenta anos de cativeiro, pois era a vontade de Deus. Hananias era um fanático. Fanáticos sempre estão com pressa.

3. A mensagem de Hananias (Jr 28:3,4) e a reação do profeta de Deus - “Assim fala o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, dizendo: Quebrei o jugo do rei da Babilônia. Dentro de dois anos, eu tornarei a trazer a este lugar todos os utensílios da Casa do Senhor, que daqui tomou Nabucodonosor, rei da Babilônia, levando-os para a Babilônia. Também a Jeconias, filho de Jeoaquim, rei de Judá, e a todos os exilados de Judá, que entraram na Babilônia, eu tornarei a trazer a este lugar, diz o Senhor; porque quebrei o jugo do rei da Babilônia” (Jr 28:2-4).

Esta mensagem de triunfo do falso profeta Hananias era a que todos queriam ouvir: a volta de Jeconias(ou Joaquim), filho do rei Jeoaquim, rei de Judá – Jr 22:24; e o fim do jugo caldeu em dois anos. Porém, Jeremias, contraditoriamente, afirmava ser impossível Joaquim retornar de Babilônia (Jr 22.24-27), o que realmente aconteceu, pois o rei veio a morrer em Babilônia durante o reinado de Evil-Merodaque (Jr 52.31-34; 2 Rs 25.27-30). Era, portanto, a palavra de Hananias contra a de Jeremias. O homem de Deus, naquele momento, estava em desvantagem, pois o povo esperava uma mensagem de triunfo, e o falso profeta Hananias era o tipo de triunfalista que os incautos admiravam, pois pregava uma mensagem que eles queriam ouvir: “não desista dos seus sonhos”; “tome posse da tua bênção”; “determine a tua vitória”, e outros modismos semelhantes.

O grande atrevimento de Hananias: atribuiu suas palavras ao Senhor - “Assim fala o Senhor dos Exércitos” – quando eram suas próprias palavras, não as do Senhor. Com um coração despreocupado ele fez, em nome de Jeová, promessas inconsistentes e irresponsáveis que não podiam ser cumpridas. Ele mentiu ao povo. Ele esperava resultados sem colocar os devidos alicerces para alcançar esses resultados. Naquele instante, certamente, a turba ovacionava Hananias e motejava o profeta Jeremias. Desta feita, a resposta do profeta de Deus foi um irônico “Amém” (Jr 28:6). Jeremias, ardentemente desejava que a mensagem anunciada por Hananias pudesse ser verdade, porque Jeremias amava sua nação e seu povo.

Entretanto, como se pode ver no capítulo 28 e versículos 7 a 9, Jeremias reitera a Palavra do Senhor e disse as seguintes palavras: “Mas ouve, agora, esta palavra que eu falo aos teus ouvidos e aos ouvidos de todo o povo: Os profetas que houve antes de mim e antes de ti, desde a antiguidade, profetizaram contra muitas terras e contra grandes reinos guerra, e mal, e peste. O profeta que profetizar paz, somente quando se cumprir a palavra desse profeta é que será conhecido como aquele a quem o Senhor, na verdade, enviou”. Com estas palavras, Jeremias adverte o povo a não se empolgar com os oráculos de Hananias.

A palavra do verdadeiro profeta deve apresentar uma combinação de predição negativa e positiva, porque somente então a palavra do Senhor é apresentada de maneira equilibrada. Consequentemente, um homem que falava somente coisas lisonjeiras era suspeito até que suas palavras provassem ser verdadeiras. É o que diz o texto sagrado: “O profeta que profetizar paz, somente quando se cumprir a palavra desse profeta é que será conhecido como aquele a quem o Senhor, na verdade, enviou”(Jr 28:9).

II. O FALSO PROFETA É DESMASCARADO

1. A arrogância de Hananias. A arrogância é o cartão de identidade do falso profeta. Além disso, o falso profeta Ananias era audacioso. Ele era daquele tipo de profeta que agradava o povo com seus discursos ludibriadores, e com o máximo de dramatização possível para impressionar os incautos. Ele era daqueles tipos de mensageiros positivistas que não aceitava nenhuma derrota na vida material.

A Palavra de Deus diz que, enquanto o profeta Jeremias dramatizava a situação futura de Israel usando um jugo no pescoço, Hananias, sem aviso, arrancou o jugo do seu pescoço e o quebrou (Jr 28:10). Ele repetiu ainda com mais veemência sua falsa profecia anterior, declarando que “o jugo […] da Babilônia seria quebrado do pescoço de todas as nações num prazo de dois anos”(Jr 28:11). Ele impressionou a multidão presente com essa dramatização, cuja mensagem era falsa e mentirosa. Com isso, Jeremias se foi, “tomando o seu caminho”. Seu silêncio era mais eloquente do que qualquer coisa que pudesse ter dito. Ele poderia ter argumentado, mas com o ânimo da multidão e o estado agitado de Hananias, suas palavras se tornariam inúteis.

Por que Ananias mentiria ao povo? “Politicamente correto”, tal profecia era o que o rei e o povo queriam ouvir e vaticinou o que todos almejavam que acontecesse naquele momento. Tais ensinamentos o deixariam popular. Hananias disse que o cativeiro babilônico chegaria ao fim em dois anos. Mas, o Senhor disse que a duração do cativeiro babilônico continuaria “… até que os setenta anos se cumpriram” (2Cr 36:21). Hananias disse que o rei Jeconias (Joaquim) voltaria do cativeiro babilônico dentro de dois anos. Na verdade ele ficou preso na Babilônia por trinta e sete anos (Jr 52:31). Desta feita, no teste do verdadeiro profeta, ele estava reprovado (Dt 18.22).

2. O jugo de madeira é substituído por um de ferro (Jr 28:13,14). A ousadia de Hananias acarretou ainda mais a ira divina. Certo tempo depois, Deus deu uma mensagem a Jeremias para esse falso profeta: “Você quebrou jugos de madeira, mas em seu lugar você fará jugos de ferro”(Jr 28:13). O versículo 14 explica: “Porque assim diz o Senhor[…]: Jugo de ferro pus sobre o pescoço de todas estas nações, para servirem a Nabucodonosor, […] e servi-lo-ão”. A última frase ressalta como Hananias estava errado e como é definitiva a decisão de Deus.

Hananias parecia ter uma personalidade muito mais forte, ao contrário de Jeremias que era uma pessoa sensível e até tímida (Jr 1:6). Porém, ter uma personalidade forte, não significa ser o dono da verdade! Reparem que Hananias falou, “em nome do Senhor, com toda convicção, que dentro de dois anos, o jugo do rei da Babilônia seria quebrado. Porém isso não aconteceu. O jugo do rei da Babilônia somente foi quebrado depois de setenta anos (Jr 29:10). Então, é possível alguém ser um pregador muito empolgado, um pregador que fala poderosamente, fazendo promessas lindas, um pregador que arranca aplausos. Mas isto não quer dizer que ele é um pregador que fala a Palavra do Senhor. Devemos, portanto, respeitar a Palavra de Deus, não ultrapassá-la nem fazer menos do que aquilo que Deus falou - “Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina de Cristo, esse tem tanto o Pai como o Filho” (2João 9).

3. O julgamento do falso profeta Hananias e a confirmação de Jeremias como profeta de Deus (Jr 28:15-17). A mensagem de Hananias, apesar de agradável, era uma mentira danosa que contribuiu para a queda da nação e o exílio do povo do reino de Judá(Jr 28:15). Hananias não ficaria impune; ele pagaria com a própria vida por sua rebelião contra o Senhor. Disse-lhe Deus: “Eis que te lançarei de sobre a face da terra; morrerás este ano, porque pregaste rebeldia contra o Senhor. Morreu, pois, o profeta Hananias, no mesmo ano, no sétimo mês” (Jr 28:16-17). Esse é o destino daquele que, sem temor nem tremor, brinca com o nome de Deus, zombando-lhe da Sua santidade(ver Dt 18:20). Deus não tolera um líder do seu povo colocar palavras mentirosas em sua boca. Portanto, Hananias foi desmascarado e morto; Jeremias, confirmado como profeta de Deus. Veja, também, o destino dos falsos profetas descritos em Jeremias 29: 21-23; 31,32.

III. O DOM DE DISCERNIR É O GRANDE INIMIGO DOS FALSOS PROFETAS

Discernimento é a capacidade sobrenatural para se distinguir a fonte da manifestação espiritual: se é de fato do Espírito Santo, de um espírito demoníaco ou meramente humano (1Co 12:10). É uma das principais “armas espirituais” que Deus nos dispõe para usarmos. Quantos problemas seriam evitados na igreja se funcionasse, correta e biblicamente, o dom do discernimento dos espíritos. Quantas vidas já se perderam por falta desse dom!

1. O discernimento do povo de Deus. É imprescindível termos conhecimento das doutrinas genuínas da Palavra de Deus, ou seja, é necessário conhecermos e prosseguirmos em conhecer a Palavra de Deus, conforme está em escrito em Oséias 6:3. Entretanto, não basta apenas o conhecimento da Palavra, mas, também, é necessário que o crente tenha o discernimento espiritual, o qual é dividido em duas partes:

a) O Discernimento como capacidade de compreender situações, de separar o certo do errado (Hb 5:14). É fundamental, pois, nestes dias trabalhosos em que vivemos, que saibamos distinguir entre o que é certo e o que é errado, distinção esta que só se fará mediante a ação do Espírito Santo e o conhecimento da Palavra. Quando a pessoa aceita a Cristo, ele passa a ter a direção do Espírito Santo, que vem nele habitar e, a partir de então, sabe diferençar o que é certo e o que é errado, o que agrada e o que não agrada a Deus. Ele enxerga com nitidez a linha divisória entre o santo e o profano. Esta capacidade de discernir é o resultado de uma vida de comunhão e de intimidade com o Espírito Santo.

b) O Discernimento Espiritual como “dom de discernimento dos espíritos” (1Co 12:10). O dom de discernimento dos espíritos, que faz parte dos dons de ciência, revelação ou de conhecimento, é a capacidade especial que o Espírito Santo dá a alguns crentes para que julguem as manifestações espirituais que ocorrem dentro das igrejas locais, de modo a atestar se são provenientes de Deus, ou não; bem como, identifica os falsos mestres e seus falsos ensinamentos que se infiltram, cada vez mais, encobertamente, no meio do povo de Deus.

Veja o caso da jovem da cidade de Filipos, em Atos 16:16-18, que tinha o espírito de adivinhação. Diz o texto sagrado que a jovem escrava foi usada com poderes de adivinhação, e “isto fez por muitos dias” (Atos 16: 18). Ela dizia assim: “Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo” (Atos 16:17). Mas Paulo usando o dom do discernimento espiritual percebeu que aquela mensagem era diabólica, e repreendeu o espírito maligno(Atos 16:18). Por que o apóstolo se sentiu incomodado por um espírito maligno anunciar a verdade a seu respeito? Se Paulo aceitasse o testemunho do demônio estaria ligando a pregação das Boas Novas a atividades relacionadas a demônios. Isso traria grandes prejuízos à mensagem a respeito de Cristo. A luz e as trevas não se misturam.

Nos dias de tanto engano e de tanta atuação do “espírito do anticristo”, torna-se absolutamente necessário que este dom esteja na igreja para auxílio dos crentes em geral. Se é verdade que cada salvo tem discernimento espiritual, também não é menos verdadeiro que a sutileza do nosso inimigo, a “mais astuta de todas as alimárias da terra” (Gn.3:1), é tal que não podemos ignorar os seus ardis (2Co.2:11). Este dom é extremamente necessário neste último tempo, mas lamentavelmente, ante a frieza espiritual de muitos, sua falta tem contribuído enormemente para a apostasia da fé de muitos.

2. A luta da verdade de Deus contra a mentira diabólica. Esta luta Jeremias passou na sua época: era ele, que detinha a verdade de Deus, contra Hananias, que detinha a mentira diabólica(Jr 28:15). Se um profeta é verdadeiro, sua mensagem é de Deus, cheia de verdade e de autenticidade; seu testemunho representa adequadamente a natureza, o caráter e a missão de Cristo; sua mensagem está em harmonia e em correspondência com todas as revelações de Deus. Os profetas mentirosos representam ameaça permanente para o povo de Deus. O povo de Deus deve prová-los, com os melhores elementos extraídos das Escrituras Sagradas.

Repetidas vezes, a Palavra de Deus adverte contra falsos profetas. Precisamos dar ouvidos a essas advertências. Jesus disse: “Acautelai-vos dos falsos profetas” (Mt 7:15). Paulo compara os falsos profetas a Janes e Jambres, que se opuseram a Moisés e Arão com sinais e maravilhas operados pelo poder de Satanás (2Tm 3:8). Pedro advertiu que assim como houve falsos profetas no tempo do Antigo Testamento, assim também haverá entre nós falsos mestres, os quais introduzirão dissimuladamente heresias destruidoras(2Pe 2:1). O apóstolo João declarou que já em seus dias muitos falsos profetas atuavam entusiasticamente no meio da igreja (1Jo 4:1).

Quanto mais hoje, portanto, devemos estar alertas quanto aos falsos profetas à medida que a apostasia profetizada para os últimos dias atinge o seu clímax, preparando o mundo e uma falsa religião para a chegada do Anticristo!

3. Os discípulos do profeta Hananias. À semelhança de Hananias, muitos falsos profetas estão por aí causando estragos nas igrejas e trazendo problemas até para a sociedade. Conhecer, amar e obedecer à Palavra de Deus é o único meio seguro de não sermos enganados. Infelizmente, muitos que professam conhecer a Deus e servi-lo têm pouca ou nenhuma sede por Sua Palavra. Em vez disso, buscam sinais e maravilhas, experiências emocionais, “novas revelações”, o último “mover” do Espírito, ou os dons em lugar do Doador. Como resultado, são suscetíveis a todo “vento de doutrina” (Ef 4:14) e caem vítimas de falsos mestres que “… movidos por avareza, farão comércio de vós com palavras fictícias…” (2Pe 2:3), “supondo que a piedade é fonte de lucro” (1Tm 6:5). A mentira popular da “$emente de fé” – a idéia de que uma contribuição para um ministério abre a porta para milagres e prosperidade – engana e promove cobiça entre os milhões que ignoram a Palavra de Deus. Precisamos julgar as profecias e discernir os espíritos, a fim de não sermos enganados pelos falsos profetas.

CONCLUSÂO

Assim como havia falsos profetas na época de Jeremias que diziam às pessoas coisas que Deus não havia falado, há o mesmo tipo hoje em dia. Na sua falsidade eles ensinam rebelião contra a palavra verdadeira de Deus. Na sua interpretação errada da palavra de Deus eles caminham para a condenação, levando juntos aqueles que acreditam nos seus falsos ensinamentos. Portanto, tenhamos cautela e não sejamos ignorantes! Os nossos olhos podem ver o pregador mais poderoso do mundo, mas isto não significa nada. Não devemos ficar impressionados quando o pregador só fala o que o povo quer ouvir: promessas de paz, promessas de prosperidade, promessas de milagres e curas. Numa época de crise e desemprego, muitos se aproveitam, pregando prosperidade e bênçãos, enganando até multidões. Que o povo de Deus não se engane! Que o povo de Deus não seja ignorante, mas conheça a santa Bíblia! Importa ouvirmos a pura e verdadeira Palavra de Deus, a qual nos orienta sobre os nossos pecados e sobre as nossas transgressões. Sejamos como os crentes de Beréia: “Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (Atos 17:11).

Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista.


Fonte de Pesquisa: Bíblia de Estudo-Aplicação Pessoal. Bíblia de Estudo Pentecostal. Bíblia de Estudo das Profecias. O novo dicionário da Bíblia. Revista Ensinador Cristão – CPAD nº 43. Guia do leitor da Bíblia - Isaias. A Teologia do Antigo Testamento – Roy B.Zuck. Comentário Bíblico Beacon – CPAD - volume 4. Comentário Bíblico Popular do Novo Testamento – William Macdonald.

04/08/2010

Lição 6 – Profetas Maiores e Menores

O ministério profético é uma das peculiaridades que Deus destinou a Seu povo, Israel. Nenhuma outra nação teve este privilégio. No Antigo Testamento o Profeta era uma figura de Jesus - era o intermediário entre Deus e os homens. Era o porta-voz de Deus.


Dentre os profetas, houve aqueles que escreveram as suas mensagens, os chamados profetas escritos. Dentre os profetas escritos, há aqueles cujos livros são bem volumosos, os chamados profetas maiores - quatro profetas compõem este grupo. Os demais livros proféticos, cujos volumes são curtos, constituídos de doze livros, que leva o nome dos respectivos profetas, são considerados profetas menores. Estes dezesseis profetas exerceram seus Ministérios num período de cerca de 450 anos. Depois de cerca de 400 anos de silêncio profético, aparece João Batista, o último dos profetas do Antigo Testamento, que encerra a sucessão profética iniciada por Moisés e Arão, e recebe a nobre incumbência de preparar o povo para receber o Messias e, também, apresentá-lo à nação de Israel(Lc 16:16; Mc 1:2; João 1:31). Era o fim de uma era e o início de outra para Israel e para todas as nações.

Afora os profetas escritores há, também, os considerados profetas “não canônicos”, também chamados de “profetas oradores” - são aqueles que profetizaram verbalmente e que não deixaram suas mensagens escritas. O primeiro que a Bíblia menciona foi Enoque - “E destes profetizou também Enoque…” (Judas 14); dentre estes a Bíblia cita Abraão (Gênesis 20: 7), Natã, Gade, Elias, Elizeu, Micaias, etc., etc.

Nesta aula, apresentaremos uma breve explanação acerca dos “profetas maiores” e “profetas menores” e, em seguida, um breve estudo do texto de Rm 9:25-29.



CLASSIFICAÇÃO DOS LIVROS PROFÉTICOS

Os livros proféticos ocupam 2/5 dos livros do Antigo Testamento, sendo divididos entre Profetas Maiores e Menores, de acordo com o volume dos seus escritos. Mas é bom ressaltar, que a importância de um profeta na história não pode ser medida por estas duas categorias. Elias e Eliseu, por exemplo, são profetas oradores, contudo, eles, com sucesso, resistiram aos vigorosos esforços de Acabe e Jezabel em substituir Yahweh por Baal como deidade ‘oficial’ de Israel (1Rs 16; 2Rs 10).

Agostinho (354-430 d.C), o grande filósofo e teólogo cristão, foi quem criou as expressões “profetas maiores” e “profetas menores”, para designar os profetas cujos livros são mais volumosos e os demais livros, que são curtos, tão curtos que haviam sido reunidos na versão grega do Antigo Testamento (a Septuaginta) em apenas um livro, que foi chamado de “Dodecapropheton”, ou seja, “Doze Profetas. O objetivo, certamente, não foi afirmar ser este, ou aquele, mais ou menos importante. Trata-se de uma divisão material e teórica, para fins didáticos.

1. Os Profetas Maiores. São quatro os Profetas Maiores: Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel. São cinco os Livros por eles escritos, visto que Jeremias escreveu dois. Eles são chamados de “maiores” por causa do volume do seu conteúdo literário. Os três mais volumosos são Isaías, Jeremias e Ezequiel.



2. Os Profetas Menores.



Oséias, cujo nome significa “Salvação

Joel, que significa “O Senhor é Deus”.

Amós significa “carga”.

Obadias, que quer dizer “Servo de Jeová”

Jonas significa “pombo”

Miquéias, que tem como significado: “Quem é semelhante a Jeová?”

Naum, que tem por significado “consolo”

Habacuque, que significa “Abraço ardente

Sofonias, que significa “O Senhor esconde”

Ageu, cujo nome é “festivo” em hebraico

Zacarias, que significa “Jeová se lembrou”

Malaquias, ou “mensageiro de Jeová”



Para compreender a mensagem de determinado profeta, faz-se necessário identificar quando ele falou, em que lugar, e para quem. Para tanto, devemos levar em consideração o contexto e não a disposição desses na Bíblia, haja vista que o texto bíblico, e não a disposição dos livros e capítulos e versículos foram inspirados pelo Espírito Santo. Para evitar confusão, alguns estudiosos do Antigo Testamento preferem a divisão dos livros proféticos em: pré-exílicos, exílicos e pós-exílicos. Os profetas antes do exílio advertiram a respeito do julgamento de Israel e Judá: Obadias (que escreveu para Edom), Amós, Oséias e Joel (escreveram para o Reino do Norte) e Isaias, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias e Jeremias (que escreveram para Judá). Os profetas exílicos escreveram para encorajar o povo de Deus a esperar pela restauração deles: Ezequiel e Daniel escreveram da Babilônica para fortalecer a fé dos judeus exilados. Os profetas pós-exílicos escreveram para confirmar a aliança de Deus com o Seu povo: Ageu, Zacarias e Malaquias escreveram para o povo de Judá que havia retornado do cativeiro.

O ARRANJO DOS LIVROS DO ANTIGO TESTAMENTO HEBRAICO:

• O Antigo Testamento Hebraico é a Bíblia dos judeus. Ele é composto de 24 livros que correspondem aos 39 do nosso A.T.. Sua organização é diferente, por isso apresentam uma quantidade menor de livros, embora o conteúdo seja o mesmo. Vejamos referida divisão:

• (1) – LEI (A TORAH) – é o nosso Pentateuco na mesma sequencia como em nossas Bíblias: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

• (2) – OS PROFETAS (NEVIYM) – Estão subdivididos em 2 partes:

• (A) – Os profetas anteriores – Josué, Juízes, Samuel e Reis (livros históricos cuja autoria é atribuída a profetas); e

• (B) – Os profetas posteriores – Onde fazem parte tanto os profetas maiores quanto os menores: Isaías, Jeremias, Ezequiel, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.

• OBS: Isaías, Jeremias, Ezequiel e mais os doze profetas menores pertencem a um único livro.

• (3) – OS ESCRITOS (KETHUVYM) – Compõem a terceira seção e estão subdivididos em 3 partes:

• (A) – Livros Poéticos – Salmos, Provérbios e Jó.

• (B) – Os Cinco Rolos (Megilloth) – Rute, Cantares, Eclesiastes, Lamentações e Ester.

• (C) – Os Livros Históricos – Daniel, Esdras-Neemias e Crônicas

A ESTRUTURA DO ANTIGO TESTAMENTO:

• Em nossa Bíblia, o A.T. está dividido em quatro grupos:

• (1) – LEI – São cinco livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

• São comumente chamados O PENTATEUCO.

• Tratam da origem de todas as coisas, da Lei e do estabelecimento da nação israelita.

• (2) – LIVROS HISTÓRICOS – São doze livros: Josué, Juízes, Rute, 1º e 2º Samuel, 1º e 2º Reis, 1º e 2º Crônicas, Esdras, Neemias e Ester.

• Ocupam-se da história de Israel nos seus vários períodos:

• (A) – Teocracia, sob os juízes;

• (B) – Monarquia, sob Saul, Davi e Salomão;

• (C) – Divisão do reino e cativeiro, contendo o relato dos reinos de Judá e Israel, este levado em cativeiro para a Assíria, e aquele para Babilônia.

• (D) – Pós-cativeiro, sob Zorobael, Esdras e Neeminas, em conjunto com os profetas contemporâneos.

• (3) – LIVROS POÉTICOS – São cinco livros: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares de Salomão.

• São chamados poéticos, não porque sejam cheios de imaginação e fantasia, mas devido ao gênero do seu conteúdo.

• Os livros de Jó, Provérbios e Eclesiastes são chamados também de DEVOCIONAIS e SAPIENCIAIS, ou seja, de sabedoria prática.

• (4) – LIVROS PROFÉTICOS – Estão subdivididos em:

• PROFETAS MAIORES: Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel; e

• PROFETAS MENORES: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.



JESUS E A BÍBLIA:

• Inúmeras pessoas sabem quem é Jesus, crêem que Ele fez milagres, crêem em sua ressurreição e ascensão, mas não crêem na Bíblia! Essas pessoas precisam conhecer a atitude e a posição de Jesus quanto às Sagradas Letras:

• (1) – Ele leu-a (Lc 4:16-20);

• (2) – Ele ensinou-a (Lc 24:27);

• (3) – Chamou-a “A Palavra de Deus” (Mc 7:13);

• (4) – Ele cumpriu-a (Lc 24:44);

• (5) – Ele afirmou que as Escrituras são a verdade (Jo 17:17);

• (6) – Ele viveu e procedeu de conformidade com ela (Lc 18:31);

• (7) – Ele declarou que Davi falou pelo Espírito Santo (Mc 12:35-36);

• (8) – Ao derrotar o grande inimigo no deserto, fê-lo com a Palavra de Deus (Dt 6:13, 16; 8:3 cf Mt 4:3-11)



Fontes:

CHAMPLIN, R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 8 ed. São Paulo: Hagnos, 2006.
Comentário Bíblico Beacon: CPAD. Vol 2
Dicionário VINE. 3 ed. Rio de Janeiro: CPAD
Luloure.blogspot.com
Manual Bíblico de Halley. São Paulo: Vida, 2001
http://www.ensinodespertandovidas.blogspot.com/

Baruch Habá B’Shem Adonai!
Bendito o que vem em nome do Senhor!
Ev. Manoel Flausino