Orientação Pedagógica
Aprendizado conjunto
Paulo Freire criticava a ideia de que ensinar é transmitir saber porque
para ele a missão do professor era possibilitar a criação ou a produção de
conhecimentos. Mas ele não comungava da concepção de que o aluno precisa apenas
de que lhe sejam facilitadas as condições para o auto-aprendizado. Freire
previa para o professor um papel diretivo e informativo – portanto, ele não
pode renunciar a exercer autoridade. Segundo o pensador pernambucano, o
profissional de educação deve levar os alunos a conhecer conteúdos, mas não
como verdade absoluta. Freire dizia que ninguém ensina nada a ninguém, mas as
pessoas também não aprendem sozinhas. "Os homens se educam entre si
mediados pelo mundo", escreveu. Isso implica um princípio fundamental para
Freire: o de que o aluno, alfabetizado ou não, chega à escola levando uma
cultura que não é melhor nem pior do que a do professor. Em sala de aula, os
dois lados aprenderão juntos, um com o outro – e para isso é necessário que as
relações sejam afetivas e democráticas, garantindo a todos a possibilidade de
se expressar. "Uma das grandes inovações da pedagogia freireana é
considerar que o sujeito da criação cultural não é individual, mas
coletivo", diz José Eustáquio Romão, diretor do Instituto Paulo Freire, em
São Paulo.
IINTRODUÇÃO:
Na lição de hoje
estudaremos a Justificação pela fé em Cristo Jesus. Este tema é muito discutido
desde tempos antigos aos dias atuais. Na verdade, aqueles que são contra esta
doutrina ou ensino está indo contra ao próprio evangelho.
I - O QUE É
JUSTIFICAÇÃO?
Justificar significa declarar justo; fazer alguém justo diante de Deus. Justificação é quando Deus declara justo todo aquele que recebe a Cristo, baseado na justiça de Cristo sendo debitada às contas daqueles que O recebem. Apesar de que podemos achar justificação como um princípio por todas as Escrituras, a passagem principal que descreve justificação em relação aos crentes é Romanos 3:21-26:
Justificar significa declarar justo; fazer alguém justo diante de Deus. Justificação é quando Deus declara justo todo aquele que recebe a Cristo, baseado na justiça de Cristo sendo debitada às contas daqueles que O recebem. Apesar de que podemos achar justificação como um princípio por todas as Escrituras, a passagem principal que descreve justificação em relação aos crentes é Romanos 3:21-26:
Somos
justificados (declarados justos) no momento de nossa salvação. Justificação não
nos faz justos, mas declara nossa justiça. Nossa justiça vem de colocarmos
nossa fé no trabalho completo de Jesus Cristo. Seu sacrifício cobre o nosso
pecado, permitindo com que Deus nos veja como perfeitos e sem qualquer mancha.
Por causa do fato de que como crentes estamos em Cristo, Deus vê a justiça de
Cristo quando Ele olha para nós. Isso alcança as exigências de Deus para
perfeição; portanto, Ele nos declara justos – Ele nos justifica.
II
– A JUSTIFICAÇÃO E A REFORMA PROTESTANTE
A Reforma Protestante ficou conhecida pelos cinco “solas” (Sola
Scriptura: Somente a Escritura; Sola Gratia: Somente a Graça; Sola Fide:
Somente a Fé; Solus Christus: Somente Cristo; Soli Deo Gloria: Somente Glória a
Deus).
“o tema principal do qual fluem todas as outras doutrinas” (Martinho
Lutero)
Desses cinco “solas”, que são considerados os princípios da Reforma
Protestante, três estão diretamente relacionados com a Doutrina da Justificação
pela Fé. Vejamos:
SOLA
GRATIA. A Graça é fonte da justificação de Deus.
SOLA
FIDE. A Fé é o instrumento, o meio, dessa justificação.
SOLUS
CHRISTUS. Jesus Cristo é o fundamento sobre o qual esta
justificação está alicerçada.
Assim sendo, o homem é justificado mediante a Fé, que é derramada pela
Graça de Deus, por meio de Jesus Cristo somente.
Ainda, os outros dois princípios da Reforma estão, indiretamente,
relacionados com esta doutrina. Vejamos:
SOLA
SCRIPTURA. Somente a Escritura revela o meio, a fonte,
o fundamento e o objetivo desta Doutrina.
SOLI
DEO GLORIA. Somente Deus é glorificado por essa Doutrina.
“A justificação pela
fé foi um dos pilares da Reforma do século dezesseis. O conceito de que a
salvação é uma somatória do esforço humano e da disposição divina, uma parceria
entre a fé e as obras está em total desacordo com o ensino das Escrituras. A
salvação é pela graça mediante a fé e não o resultado das obras nem mesmo da
adição de fé mais obras. A salvação não é uma conquista do homem, é um presente
de Deus. Não é uma medalha de honra ao mérito, mas uma manifestação do favor
imerecido de Deus.” Rev. Hernandes Dias Lopes
III – EXEMPLIFICANDO A
JUSTIFICAÇÃO
Em Romanos, podemos
utilizar duas passagens para ilustrar o sentido de justificação. São elas
Romanos 4:25 e 5:16,18.
Rm 4:25, 5:18 (dikaivwsin – dikaíosin): Justificação, vindicação,
absolvição que traz vida.
A culpa do pecado do
homem gerada pela herança de Adão, que lhe proporcionou uma natureza caída,
recai em forma de castigo sobre Jesus (Is 53). A isso chamamos de morte
substitutiva (Rm 4:25; Ef 5:2).
Rm 5:16-21 (dikaivwma – dikaíoma): Justificação, veredito de inocência.
A justificação é
declarada por meio da transferência da culpa para Cristo e pela consumação da
justificação realizada pelo próprio Jesus, ao ressuscitar incorruptível (Rm
3:21-25).
IV) O QUE A EPÍSTOLA AOS
ROMANOS NOS ENSINA
“sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção
que há em Cristo Jesus” (Romanos 3:24)
“Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente
das obras da lei” (Romanos 3:28)
“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso
Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5:1)
“porquanto quem morreu está justificado do pecado” (Romanos 6:7)
“Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os
justifica” (Romanos 8:33)
CONCLUSÃO:
É importante destacar, mais uma vez, que a justificação não ocorre por
meio de boas obras, mas é um dom gratuito de Deus (Efésios 2:8,9). Por isso,
afirma-se que a justiça do salvo é imputada (atribuída a ele) mediante a
declaração de Deus (justificação).
Primeiro o Senhor nos declara justos
(justificação) e depois Ele nos torna justos (santificação).
Bibliografia
Comentário Bíblico Beacon. CPAD
Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. R.N. Champlin. Hagnos
Graça. Max Lucado. Thomas Nelson Brasil
Justiça e Graça. Natalino das Neves. CPAD
Maravilhosa Graça. José Gonçalves. CPAD
O poder e a mensagem do Evangelho. Paul Washer. Fiel
Um Verdadeiro Arrependimento. Manoel Flausino. Inteligência Editorial
Verdadeiro Evangelho. Paul Washer. Fiel
Pr. Manoel Flausino
Diretor de Ensino e Superintendente de Escola Dominica, escritor, formado em Teologia, Pedagogia e especialista em Psicopedagogia e Gestão de Pessoas, dirigente da Congregação Fonte das Águas MDV.
Contatos para palestras, congressos, mensagens:
(21) 99439-0392 (claro)
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