Orientação Pedagógica: A didática é considerada arte e ciência do ensino, ela não
objetiva apenas conhecer por conhecer, mas procura aplicar seus princípios com
a finalidade de desenvolver no individuo as habilidades cognitivas para
torná-los críticos e reflexivos. É dever do professor garantir uma
relação didática entre ensino e aprendizagem, tendo em mente a formação
individual da personalidade do aluno . Por meio da aula o docente organiza esse
processo de ensino e transmite aos alunos o conhecimento adquirido durante seu
processo de formação. O trabalho docente é parte integral do processo educativo
aos quais os indivíduos são preparados para viver em sociedade, o educador deve
formar alunos que sejam cidadãos ativos, reflexivos, críticos e participativos
na sociedade em que vivem. A didática tem grande relevância no processo
educativo de ensino e aprendizagem, pois ela auxilia o docente a desenvolver
métodos que favoreça o desenvolvimento de habilidades cognoscitivas tornando
mais fácil o processo de aprendizagem dos indivíduos.
Introdução.
No Novo Testamento, temos a descrição da plena
vida no Espírito Santo: "Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e
amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de
mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos
mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o
Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja
o amor, que é o vínculo da perfeição" - Colossenses 3.12-14.
I - A
concupiscência da carne.
A palavra concupiscência é um termo usado
teologicamente para expressar os desejos malignos e libidinosos que assediam as
pessoas que vivem em vida pecaminosa. Expressamente, a palavra significa
"desejos físicos", diz respeito aos interesses lascivos que dominam a
mente humana. É a velha natureza manifestando as ações do velho homem, suas
piores ações voluptuosas e abominações que, com certeza desagradam a Deus.
Carnal: esta palavra aparece somente no Novo
Testamento, embora o termo "carnalmente" seja encontrado três vezes
no Antigo Testamento. "Carnal" aparece onze vezes no Novo Testamento,
e "carnalmente" apenas uma vez. "Carnal" significa
"pertinente à carne". O substantivo em grego (sarx) significa
basicamente o corpo de um animal ou de uma pessoa, ou a carne de um animal. No
entanto, no Novo Testamento, o termo "carnal" algumas vezes está
literalmente relacionado à carne, e algumas vezes à antiga natureza humana
corrompida por Adão, que é encontrada em todos os homens.
II A VIDA CONDUZIDA PELA CONCUPISCÊNCIA DA CARNE
1 Jo 2.16 “Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a
concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo.”
Mundanismo- [Do lat.
mundanus] Conformação ideológica e emocional ao sistema implantado por Satanás,
cujo principal objetivo é levar o ser humano a deificar o material em
detrimento do espiritual. O apelo básico do mundanismo é realçar o que se vê, o
que se pega e o que se sente. É, portanto, um sistema diametralmente oposto ao
Reino de Deus, cuja maior virtude acha-se na fé que devotamos ao Senhor Nosso
Deus.
Três coisas
caracterizam o mundanismo: a concupiscência dos olhos, a concupiscência da
carne e a soberba da vida. Esta última é a tônica de todos os que fazem do
mundanismo a norma de sua vida.
1. A concupiscência
da carne.
Concupiscência 1 -
A palavra luxúria,
empregada em várias versões da Bíblia Sagrada, abrange uma grande variedade de
desejos.
a. Forte desejo. Pode ser um desejo ardente (heb. nephesh), como o do
exército egípcio para alcançar e destruir Israel no Mar Vermelho (Êx 15.9); ou
dos negociantes ansiosos (epithumias) para auferir os lucros de seus
empreendimentos comerciais (Ap 18.14); ou simplesmente um desejo (gr.
epithumia) ou uma ambição por outras coisas (Mc 4.19).
b. Desejo excessivo,
forte anseio, luxúria no sentido de excesso (heb. ta'awa, Nm 11.4,34; SI
78.30). Muitas coisas boas quando feitas em excesso para a autogratificação se tornam
luxúria, como por exemplo, comer demais, gastar tempo demais com o prazer (Rm
13.14).
c. Um desejo consumidor pelo que é bom, isto
é, zelo pelo que é correto. O termo gr. epithumia, quando usado para o que é
verdadeiramente um zelo piedoso, foi traduzido como "desejo" em Lucas
22.15; Filipenses 1.23; 1 Tessalonicenses 2.17. Este uso do termo grego mostra
claramente que é o objeto de desejo de uma pessoa ou sua motivação (e não sua
intensidade), que torna esse desejo certo ou errado.
d. A
luxúria como um anseio por aquilo que é proibido. Esse é o uso mais comum do
termo. Paulo revela que Deus entregou o homem caído às suas próprias
concupiscências (epithumiais, Rm 1.24). Ele cita o mandamento do AT, "Não
cobiçarás" (Êx 20.17; Dt 5.21), em Romanos 7.7, mostrando que cobiçar
aquilo que não é seu é uma forma de luxúria. Aparentemente, esse era o próprio
pecado costumeiro de Paulo com o qual ele teve que lutar mais vigorosamente
após sua conversão (Rm 7.7-25).
A concupiscência {epithumia), Tiago declara, é
uma causa raiz do pecado (Tg 1.14,15), que por sua vez leva à morte. O caminho
de derrocada da luxúria é retratado em Romanos 1.24-32. Tiago também usa um
outro termo, o gr. hedone, em 4.1,3 para explicar que as discussões e conflitos
entre os crentes resultam da luxúria e dos prazeres que combatem nos próprios
membros de seus corpos. A palavra também ocorre como "deleites da
vida" em Lucas 8.14 e como "escravos de toda sorte de paixões
[epithumiais] e prazeres" ou "servindo a várias concupiscências
[epithumiais] e deleites" em Tito 3.3.
Concupiscência – 2
Um termo usado
teologicamente para expressar os desejos malignos e lascivos que assediam os
homens caídos (Rm 7.8; Cl 3.5; 1 Ts 4.5).
A opinião bíblica
Reformada vê a concupiscência como a lascívia que leva a pecar, desenvolvida
quando o homem rebelou-se contra Deus e caiu. Ela é pecaminosa em si, e revela
a corrupção de toda a natureza do homem e o pecado que está nele. Não só as
ações voluntárias são pecado, mas os pensamentos intencionais (Gn 6.5; Mt
5.28). Paulo fala disto em Romanos 7 quando reconhece sua própria fraqueza e
tendência a pecar. A concupiscência só pode ser vencida através do
reconhecimento de que a natureza caída em nós está julgada (Rm 8.3); e então
devemos passar a andar no Espírito, e deixar que Ele mantenha a lei de Deus em
nós (Rm 8.4). Isto significa ter uma vida cheia do Espírito.
A velha natureza precisa ser controlada pelo
ESPÍRITO para que não venhamos a cair em péssimas ações e abominações. Se vivemos vigiando e vivemos constantemente
cheios do ESPÍRITO SANTO (Ef 5.18) então somos mais do que vencedores. Quem
semeia na carne, ou seja, vive segundo a velha natureza, da carne ceifará
corrupção (Gl 6.8). Só há
um viver que agrada a DEUS - viver no Espírito. Isso significa vitória sempre
sobre o pecado e seus domínios maléficos.
Concupiscência (Dicionário
Teológico)
[Do lat.
concupiscentia] Apetite carnal exagerado e insaciável. Como a concupiscência
advém da cobiça, os Dez Mandamentos encerram-se justamente com uma advertência
contra o desejo de se possuir o que não se tem direito (Ex
20.1-17). Embora associada à sexualidade, a concupiscência tem o
cerne no orgulho e na altivez do espírito. Pois delicia-se em quebrantar as
ordenanças divinas quanto à satisfação dos instintos básicos: fome, sexo,
segurança etc.A concupiscência é condenada energicamente pela Bíblia (1
Jo 2.15-17). É tida como algo efêmero, passageiro e tremendamente
prejudicial à vida piedosa.
2. A vida guiada pela
concupiscência da carne. (Eva achou o fruto desejável de se comer)
No homem natural já
habita a concupiscência da carne
e o domínio é de Satanás, mas no crente a concupiscência da carne está debaixo
do domínio do Espírito, portanto não podemos ceder aos apetites da carne, mas
refreá-los e vencermos pela ajuda do ESPÍRITO SANTO em nós. Quando chega o
pensamento, a intenção, ai já começa a batalha. É hora de orarmos repreendendo
esse mal em nós e se preciso, repreender o inimigo que se aproxima. Podemos
nesta hora lermos na bíblia ou nos lembrarmos do que já lemos sobre este desejo
pecaminoso. Às vezes será necessário buscar ajuda de um líder.
Na concupiscência da
carne as tentações
acontecem no corpo, pelos 5 sentidos.
Na soberba da vida o ataque é no espírito, é no desejo de ser
grande, famoso, de ser rico, etc... (Eva
pegou o fruto e o comeu porque queria ser igual a DEUS).
3. A vida conduzida
pela concupiscência dos olhos. (Eva olhou o fruto e achou bonito)
O desejo entra pelos
olhos, pela cobiça, pelo desejo de possuir o que se vê e se acha belo ou prazeroso.
Sem manter sua
comunhão com DEUS, o ser humano dá asas a seus sentimentos mais perversos e os
permite em sua mente até que os liberta da prisão em que estavam depois de se
converter.
Um crente que não
vive sendo controlado pelo ESPÍRITO SANTO e sim por seus instintos, torna-se
semelhante aos animais. Não existe nele mais o desejo pelas coisas de cima e
agora só anseia pelas temporais, humanas e diabólicas.
Davi viu e desejou a
mulher de Urias, e o seu desejo descontrolado o levou a cometer um adultério e
um homicídio (2Sm 11.1-4).
Sansão antes de se
tornar cego dos olhos naturais já estava cego espiritualmente. Brincou com
Satanás e o resultado foi funesto.
III. A DEGRADAÇÃO DO
CARÁTER CRISTÃO
1. O caráter.
No grego, caráter
é charaktēr e significa “estampa”, “impressão” e “marca”. Qualidade do crente que o faz agir de
acordo com o que, pela lei de Deus, é considerado certo, justo e próprio;
integridade (Sl 25.21; Ef 4.24, RA
Segundo
o Dicionário Houaiss é “um conjunto de traços psicológicos e, ou
morais, que caracterizam um indivíduo”. O caráter não é inato e pode ser
mudado.
2. O caráter moldado
pelo ESPÍRITO.
Uma nova vida em
Cristo. Um novo caráter deve vir a velha natureza deve morrer, uma vez que a
pessoa se revista da nova natureza (3.5-14); novos princípios de vida devem ser
adotados - a paz dominando o coração, a Palavra habitando no salvo, e a graça
inspirando a canção do coração (3.15-17); uma nova conduta deve ser mostrada
nos relacionamentos domésticos, e no evangelismo entre aqueles que são do mundo
(3.18-4.6).
Ao darmos autorização
ao ESPÍRITO SANTO de nos guiar, conduzir, dominar, então Este nos molda à semelhança de JESUS. As qualidades do fruto do ESPÍRITO (Gl 5. 22), que
já está em nós desde o dia em que nos convertemos, passam a ser vistas e a
produzirem vidas para o reino de DEUS. Nosso novo caráter agora é de um cristão
e nossas ações (Mt 5.16) demonstram que tivemos um encontro real com o
Salvador. Na igreja, vemos que existem aqueles que são transformados por
JESUS mais rapidamente e constatamos que a maioria não.
Quem está em CRISTO é
uma nova criatura e como tal procura andar em novidade de vida, pois já se
despiu do velho homem, da natureza adâmica (2Co 5.17).
CONCLUSÃO
A vida conduzida pela
concupiscência da carne é uma vida sem DEUS. A concupiscência da carne é sempre
morte. A vida guiada pela concupiscência da carne é uma vida desprovida de
alegria e paz. A vida conduzida pela concupiscência dos olhos é uma vida de atrações
pecaminosas. A degradação do caráter cristão se dá pela falta de condução
do ESPÍRITO SANTO. As qualidades do fruto do ESPÍRITO não desabrocham. O
caráter é o resultado de uma vida. O caráter moldado pelo espírito produz vida
em abundância e aparência de CRISTO no cristão. Podem acontecer ataques ao
caráter cristão, se o crente ceder terá uma vida que não agrada a DEUS. O Viver
segundo a carne é seguir o caminho da perdição e condenação eterna. não
continue vivendo como espinheiro que só serve para espetar os outros e não
produz nada no reino espiritual de DEUS, não tenha uma vida infrutífera para
DEUS.
Quem vive segundo a
carne não pode agradar a DEUS. E a vida sem DEUS torna-se infrutífera.
Referências Bibliográficas
As Obras da Carne e o Fruto do Espírito. Osiel Gomes. CPAD
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
Bíblia de Estudo do Expositor
Bíblia de Estudo Pentecostal
Comentário Bíblico Beacon. CPAD
Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. R.N. Champlin. Hagnos
O poder e a mensagem do Evangelho. Paul Washer. Fiel
Um verdadeiro Arrependimento. Manoel Flausino. Inteligência Editorial
Revista Ensinador Cristão. CPAD
Verdadeiro Evangelho. Paul Washer. Fiel
Pr. Manoel Flausino
Diretor de Ensino e Superintendente de Escola Dominical, escritor,
formado em Teologia, Pedagogia e especialista em Psicopedagogia e Gestão de
Pessoas, dirigente da Congregação Fonte das Águas MDV.
Contatos para palestras, congressos, mensagens:
(21) 99439-0392 (claro)
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