Orientação pedagógica: A
importância do Plano de aula
Apesar de todos entenderem o planejamento como algo fundamental para a
ação de qualquer indivíduo, para efetivar algum projeto e apesar de ser
fundamental para os professores, alguns ainda ministram suas aulas improvisadas.
O planejamento de aula é de fundamental importância para que se atinja êxito no
processo de ensino-aprendizagem. A sua ausência pode ter como conseqüência,
aulas monótonas e desorganizadas, desencadeando o desinteresse dos alunos pelo
conteúdo e tornando as aulas desestimulantes. De acordo com Libâneo “o
planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das
atividades didáticas em termos de organização e coordenação em face dos
objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo
de ensino”.
Entre
os elementos que devem compor um plano de aula estão:
-clareza e objetividade;
- Atualização do plano periodicamente;
- Conhecimento dos recursos disponíveis da escola;
- Noção do conhecimento que os alunos já possuem sobre o conteúdo abordado;
- Articulação entre a teoria e a prática;
- Utilização de metodologias diversificadas, inovadoras e que auxiliem no processo de ensino-aprendizagem;
- Sistematização das atividades com o tempo;
- Flexibilidade frente a situações imprevistas;
- Realização de pesquisas buscando diferentes referências, como revistas, jornais, filmes entre outros;
- Elaboração de aulas de acordo com a realidade sociocultural dos estudantes.
-clareza e objetividade;
- Atualização do plano periodicamente;
- Conhecimento dos recursos disponíveis da escola;
- Noção do conhecimento que os alunos já possuem sobre o conteúdo abordado;
- Articulação entre a teoria e a prática;
- Utilização de metodologias diversificadas, inovadoras e que auxiliem no processo de ensino-aprendizagem;
- Sistematização das atividades com o tempo;
- Flexibilidade frente a situações imprevistas;
- Realização de pesquisas buscando diferentes referências, como revistas, jornais, filmes entre outros;
- Elaboração de aulas de acordo com a realidade sociocultural dos estudantes.
INTRODUÇÂO
Nesta lição estudaremos a definição de Fruto
do Espírito como também estudaremos a vida pautada e direcionada pelo Espírito,
como ainda mencionaremos o propósito do Fruto na vida do Cristão.
I– DEFINIÇÃO DA PALAVRA “FRUTO”
O termo fruto no Novo
Testamento é a tradução do original “karpos”, que tanto pode significar “o
fruto”, quanto “dar fruto”, “frutificar” ou ser “frutífero” (Mt 12.33; 13.23;
At 14.17). Na Bíblia, também é empregado em sentido figurado para indicar o resultado
de algo, por exemplo: o produto do ventre e dos animais (Dt 28.11); o caráter
do justo (Sl 1.30; Pv 11.30); a índole do ímpio e as atitudes dos homens (Pv
1.29-32; Jr 32.19); a mentira (Os 10.13); a santificação (Rm 6.22); a justiça
(Fp 1.11), o arrependimento (Lc 3.8) etc.
Segundo Champlin, o Fruto
do Espírito apesar de estar no singular provavelmente por causa das virtudes e
qualidades morais e espirituais cultivadas pelo Espírito de Deus na vida do
cristão
Para Jimmy Swaggart o
Fruto deve considerar-se como inteiro, quer dizer que cresçam igualmente. Neste
sentido, Champlin nos informa que o Fruto é implantado de uma vez só, em que
todos os seus aspectos são apenas partes integrantes de um único
desenvolvimento espiritual.
O “Fruto do Espírito” é
um termo bíblico que engloba nove atributos visíveis de uma vida cristã
verdadeira.
II– O FRUTO DO
ESPÍRITO E O CARÁTER CRISTÃO
Na epístola aos Gálatas o
apóstolo Paulo apresenta as evidentes marcas daqueles que experimentam o novo
nascimento. Aqueles que se deixam dominar pelo Espírito Santo dão “fruto”. Um
conjunto de virtudes (nove ao total) que autenticam a vida daquele que é
regenerado: (Gl 5.22-23). Notemos alguns princípios do fruto do Espírito:
2.1
O princípio das virtudes (Gl 5.22,23). Nove virtudes advindas de um mesmo Espírito.
Virtudes indissociáveis que compõe uma unidade essencial nesse fruto. Virtudes
que contrastam obrigatoriamente as chamadas “obras da carne”. Não são adornos
para sofisticar nossa imagem, são qualidades essenciais que escancaram a
relevante ação do Espírito Santo na vida do cristão.
2.2
O princípio da frutificação. Se somos cristãos temos que produzir fruto
daquele quem nos criou, afinal, quando olhamos o fruto em uma árvore
reconhecemos o nome da mesma (Lc 6.44). Logo,
o crente regenerado pelo Espírito Santo deve originar fruto que dignifique e
reflita o caráter moral de Cristo, e a frutificação espiritual segue a mesma
regra.
2.3
O princípio das atitudes (Mt 7.15-20). No sentido bíblico, o fruto está associado com
nossas atitudes, com a vida na prática. O fruto do Espírito deve estar sempre
de acordo com os ensinos de Cristo (Lc 6.43-49), para que possamos estar sempre
como uma vara ligada em Cristo para que possamos dar muitos frutos (Jo 15.
2-5). “Sou o que ora devolvo ao mundo,
não com minhas palavras, elas me escondem; mas com os meus gestos, eles me
revelam.” Álvaro de Campos
2.4
O princípio da santificação (Jo 15.3). O Fruto do Espírito Santo produz santificação
e ajuda o crente a ser mais submisso ao senhorio de Cristo, através de uma
limpeza pela palavra, o que conduzirá o homem à santificação (Jo 17.17),
apresentando a verdade (Jo 8.32, 36), tornando o salvo um eterno discípulo de
nosso Senhor (Jo 8.31), o que ajudará o crente a dominar a sua velha natureza
(2Co 5.17; Gl 5.16-17). O que culminará em uma santificação de dentro para
fora, ou seja, do espírito, alma e corpo, ensinando-nos o que é realmente andar
no espírito (Gl 5.16), manifestando assim a verdadeira santidade.
III
– A VIDA CONTROLADA PELO ESPÍRITO
Em João 15.1,2 Jesus usou
a metáfora da videira para comunicar a necessidade de um relacionamento vital
entre ele e o crente a fim de que haja a produção do fruto Espírito Santo. Esta
é a maneira que evidencia que somos discípulos de Cristo. (Mt 7.16; 5.13-16) É
através do fruto do Espírito Santo que Deus é glorificado em nossa vida, e
assim muitos são abençoadas através de nosso bom testemunho (Jo 15.8). O fruto
do Espírito desenvolve no crente um caráter semelhante ao de Cristo, que
reflete a imagem de sua pessoa e a natureza santa de Deus. Notemos o que
acontece com uma vida controlada pelo Espírito Santo:
3.1
Uma vida frutífera. Quando o crente não se submete ao Espírito Santo, cede aos desejos da
natureza pecaminosa. Mas, ao permitir que Ele controle sua vida, torna-se um
solo fértil, onde o fruto é produzido. Mediante o Espírito, conseguimos vencer
os desejos da carne e viver uma vida frutífera. Para mostrar o quanto é acentuado
o contraste entre as obras da carne e o fruto do Espírito, o escritor aos
Gálatas alistou-os no mesmo capítulo (Gl 5).
3.2
Uma vida com maturidade e equilíbrio. A Palavra de Deus afirma que o crente é
recompensado ao dar toda a liberdade ao Espírito Santo para produzir, em seu
interior, as qualidades de Cristo. O capítulo 1 de 2 Pedro trata da necessidade
de o crente desenvolver as dimensões espirituais da vida cristã. Com este
crescimento, vem a maturidade e a estabilidade fundamentais para uma vida
vitoriosa sobre a natureza velha e pecaminosa do homem (2Pe 1.10b.11).
3.3.
Uma vida com os dons espirituais junto ao fruto do Espírito. Os dons espirituais e o Fruto do Espírito
devem caminhar juntos para que a Igreja seja plenamente edificada e o nome do
Senhor, glorificado (Ef 2.10). Portanto, só viremos a aferir a espiritualidade
de um crente através de suas obras realizadas mediante o fruto do Espírito e
não apenas por seus dons espirituais (1Tm 5.25). Os dons estão relacionados ao
que fazemos para Deus, enquanto que o fruto está relacionado ao que Deus, através
do Espírito Santo, realiza em nós, moldando-nos o caráter de acordo com a
entrega do nosso inteiro ser a Ele, e de conformidade com as demandas de sua
Palavra (Mt 5.16).
IV –
OS PROPÓSITOS DA FRUTIFICAÇÃO ESPIRITUAL
A Bíblia fala de
diferentes níveis de frutificação: o fruto (Jo 15.2a); mais fruto (Jo 15.2b);
muito fruto (Jo 15.5,8) e o fruto permanente (Jo 15.16). Todos nós que já
possuímos uma aliança com Deus fomos designados para darmos o fruto do Espírito
Santo a fim de que sejamos espirituais e não mais carnais. O caminho para a
frutificação é ser sensível à voz do Espírito Santo em nosso interior. Vejamos
quais os propósitos da frutificação espiritual na vida do crente salvo:
5.1
Expressar o caráter de Cristo. Todo fruto revela sua árvore de origem (Gn
1.11), e da mesma maneira, como membros do corpo de Cristo, devemos refletir
naturalmente o seu caráter para que o mundo o veja em nós. Quando as pessoas
tomam conhecimento de nossa confissão cristã, podemos vir a ser a única
“bíblia” que muitas delas “lerão”. O fruto do Espírito mostra que somos pessoas
diferentes em todo o nosso padrão de vida, tais como: modo de viver, agir,
pensar, etc. O fruto do Espírito dá resultado de uma transformação total de
vida (Fp 4.8,9; Mt 12.33; Rm 12.2).
5.2
Evidenciar o discipulado. Jesus ensinou que devemos dar “muito fruto” a fim de confirmarmos que
somos seus discípulos (Jo 15.8). Ele ressaltou que todo discípulo bem instruído
será como o seu mestre (Lc 6.40). Isto significa que não é o bastante aceitar
Jesus. Ele deseja que produzamos muito fruto. Se assim fizermos, estaremos
demonstrando que verdadeiramente somos seus discípulos.
CONCLUSÃO
Se entregarmos todo o
controle de nossa vida ao Espírito Santo, Ele, infalivelmente, vai produzir o
seu fruto em nós através de uma ação contínua e abundante. Como cristão, tudo
que concerne ao caráter santificado, ou seja, a nossa semelhança com Cristo, é
obra do Santo Espírito “até que Cristo seja formado em vós” (Gl 4.19).
Referências Bibliográficas
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
Bíblia de Estudo do Expositor
Bíblia de Estudo Pentecostal
Comentário Bíblico Beacon. CPAD
Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. R.N. Champlin. Hagnos
O poder e a mensagem do Evangelho. Paul Washer. Fiel
Um verdadeiro Arrependimento. Manoel Flausino. Inteligência Editorial
Revista Ensinador Cristão. CPAD
Verdadeiro Evangelho. Paul Washer. Fiel
Pr. Manoel Flausino
Diretor de Ensino e Superintendente de Escola Dominical, escritor, formado em Teologia, Pedagogia e especialista em Psicopedagogia e Gestão de Pessoas, dirigente da Congregação Fonte das Águas MDV.
Contatos para palestras, congressos, mensagens:
(21) 99439-0392 (claro)
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