14/07/2015

Lição 3 – Oração e recomendação às mulheres cristãs

Escola Bíblica Dominical Ass. de Deus Ministério Despertando Vidas
3º trimestre de 2015 –
A igreja e o seu testemunho –
As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais

Lição 3 – Oração e recomendação às mulheres cristãs

Orientação Pedagógica:       Ensino pelo diálogo

Nas palavras atribuídas a Sócrates por Platão na obra Apologia de Sócrates, o filósofo ateniense considerava sua missão "andar por aí (nas ruas, praças e ginásios, que eram as escolas atenienses de atletismo), persuadindo jovens e velhos a não se preocuparem tanto, nem em primeiro lugar, com o corpo ou com a fortuna, mas antes com a perfeição da alma". Defensor do diálogo como método de educação, Sócrates considerava muito importante o contato direto com os interlocutores – o que é uma das possíveis razões para o fato de não ter deixado nenhum texto escrito. Suas idéias foram recolhidas principalmente por Platão, que as sistematizou, e por outros filósofos que conviveram com ele. Sócrates se fazia acompanhar freqüentemente por jovens, alguns pertencentes às mais ilustres e ricas famílias de Atenas. Para Sócrates, ninguém adquire a capacidade de conduzir-se, e muito menos de conduzir os demais, se não possuir a capacidade de autodomínio. Depois dele, a noção de controle pessoal se transformou em um tema central da ética e da filosofia moral. Também se formou aí o conceito de liberdade interior: livre é o homem que não se deixa escravizar pelos próprios apetites e segue os princípios que, por intermédio da educação, afloram de seu interior. Sócrates comparava sua função com a profissão de sua mãe, parteira – que não dá à luz a criança, apenas auxilia a parturiente. "O diálogo socrático tinha dois momentos", diz Carlos Roberto Jamil Cury, professor aposentado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. O primeiro corresponderia às "dores do parto", momento em que o filósofo, partindo da premissa de que nada sabia, levava o interlocutor a apresentar suas opiniões. Em seguida, fazia-o perceber as próprias contradições ou ignorância para que procedesse a uma depuração intelectual. Mas só a depuração não levava à verdade – chegar a ela constituía a segunda parte do processo. Aí, ocorria o "parto das idéias" (expresso pela palavra maiêutica), momento de reconstrução do conceito, em que o próprio interlocutor ia "polindo" as noções até chegar ao conceito verdadeiro por aproximações sucessivas.

I)                    Introdução
          Nesta lição abordaremos a oração e sabemos que esta é fundamental para a vida do cristão, como também, será estudado algumas orientações que Paulo direciona as mulheres da igreja primitiva.
          Como já vimos em aulas anteriores, à igreja precisava de orientações, de indicações e de doutrina, mas precisamente falando e Paulo, com um intenso amor e zelo pela igreja, faz isso, com muito cuidado.

II)                  Oração por todos

          A oração é a chave para obter a comunhão e o favor de Deus. Jesus deu muita atenção a oração, inclusive, ensinou-nos a orar (Mt 6.5-13). Ele nos ouve e nos responde quando oramos em seu nome e de acordo com sua vontade. Leia Jo 16.23; 1 Jo 5.14 A oração faz parte do plano de Deus para desenvolver a nossa comunhão
        O ano tem 8.660 horas, destes quanto tempo você acha que passa orando? Reflita sobre isso e busque fazer mais orações com mais intensidade ao Senhor. Contudo, cabe ressaltar, que o pecado afasta o homem de Deus e , em relação a oração, vejamos:
       O Senhor está longe dos ímpios, mas a oração dos justos escutará.” (Provérbios 15.29)
“Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.” (Isaias 59.2)
“Se eu atender à iniqüidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá.” (Isaias 66.18)
“Por isso, quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei, porque as vossas mãos estão cheias de sangue.” (Isaias 1.15)
          Por isso, Paulo diz:  "Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda." 1 Tm 2.8

a)      Entre tantas, selecionei 3 razões para orarmos


I)  Para cultivar o nosso relacionamento com Deus – Lembre-se que o principal objetivo da oração é manter nossa comunhão com Ele submetendo tudo à Sua vontade. A oração é o segredo para quem quer viver com propósito e poder. (Dn 6.10; Sl 31.24)
II)  Para não cair em tentação – Tentação é vontade de fazer algo errado, é vontade de pecar. Precisamos orar para vencer estes desejos. (Tiago 5.8) Orar é um suave mandamento de Jesus. (Leia Mateus 26.41)
III) Para a salvação de outras pessoas – Podemos orar para que Jesus salve nossos familiares, vizinhos, amigos, colegas da escola e do trabalho, etc. Esse tipo de oração se chama intercessão. (Cl 2.1,2) Também, devemos interceder pelas autoridades de nosso país, (1Tm 2.1,2) e inclusive por aqueles que nos perseguem. (Mt 5.44; At 12.5)


III)                A conduta das mulheres na igreja

          Desde já, iniciamos esta palavra dizendo que Paulo não era machista ou que desprezava o valor da mulher. Sabemos que alguns mulheres colaboraram com o ministério de Jesus (como estudado no trimestre passado) como também, na vida de Paulo. Verificando 1 Co 11.5, observamos que a mulher podia orar ou profetizar na igreja em Corínto.
         Sobre o silêncio da mulher na igreja, Jack J. Blanco parafraseou, em sua The Clear Word, da seguinte forma: “Como em nossas sinagogas, as mulheres que freqüentam a igreja não deveriam falar em voz alta e comportar-se de maneira repreensível, como fazem nos templos pagãos, mas permanecer em silêncio e prestar atenção, como a lei ordena, de modo a não ofender os crentes judeus. Se vossas mulheres não conseguem entender o que está sendo ensinado, não deveriam interromper o pregador, mas esperar até chegarem em casa e perguntarem a seus maridos. Embora as mulheres pagãs falem em voz alta e interrompam os outros nos lugares de culto, é desonroso a uma mulher cristã comportar-se dessa maneira.”
          Então, por que Paulo ordena para que as melheres aprendesse em silêncio? A resposta é por que algumas mulheres eram novas convertidas e precisavam aprender para não causar escândalos e extravagâncias.
          Quando não aprendemos, corremos sério risco de errarmos.
          No entanto, Paulo ainda diz respeito às vestes, aos trajes das mulheres nana Casa de Deus e também no seu cotidiano:  Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, Mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras.”
1 Timóteo 2:9,10

IV)               Conclusão
          Toda a igreja do Senhor deve observar estas orientações que Paulo nos oferece no que diz respeito à oração e ao comportamento cristão, seja com os atos ou da maneira de se vestir. Infelizmente, algumas pessoas perderam o temor, o pudor, querem aparecer,  para isso, usam roupas extravagantes que chamam mais atenção para si do que para Deus.

Bibliografia
As ordenanças de Cristo nas Cartas Pastorais. Elienaldo Renovato de Lima. CPAD
Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. R.N. Champlin. Hagnos
Ensinador Cristão. Ano 16 - nº 63. CPAD
Introdução ao Novo testamento. D.A. Carson, Douglas J. Moo, Leon Morris. Vida Nova
Graça. Max Lucado. Thomas Nelson Brasil
Verdadeiro Evangelho. Paul Washer. Fiel

Pr. Manoel Flausino
Diretor de Ensino e Superintendente de Escola Dominica, escritor, formado em Teologia, Pedagogia e especialista em Psicopedagogia e Gestão de Pessoas.

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