I – INTRODUÇÃO:
A Palavra grega evangelion – significa literalmente “boa notícia”. A palavra encontra-se no singular, mostrando assim, que há somente um evangelho, o evangelho de Jesus Cristo. Na prática, nenhuma outra religião pode usar esta palavra para referir à sua mensagem ou doutrina. Esta palavra pertence exclusivamente ao Cristianismo.
A Palavra grega evangelion – significa literalmente “boa notícia”. A palavra encontra-se no singular, mostrando assim, que há somente um evangelho, o evangelho de Jesus Cristo. Na prática, nenhuma outra religião pode usar esta palavra para referir à sua mensagem ou doutrina. Esta palavra pertence exclusivamente ao Cristianismo.
II – EVANGELHO:
O Evangelho são boas novas de perdão para os pecados, de
salvação para a alma e de vida eterna em Cristo Jesus. Paulo definiu o
evangelho como “…o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê.” (Rm
1:16) .
O Evangelho teve seu início logo após o pecado, quando
Deus prometeu que viria o descendente da mulher e este pisaria a cabeça da
serpente (Gn 3:15).
Gn 3.15. Porei inimizade. A
palavra ‘ebéindica
a inimizade feudal profundamente enraizada no coração do homem (cons. Nm.
35:19, 20; Ez. 25:15-17; 35:5, 6).
Tu lhe ferirás (shup).
Profecia de luta contínua entre os descendentes da mulher e os da serpente para
se destruírem mutuamente. O verbo shup é raro (cons. Jó 9:17; Sl. 139:11). É o
mesmo em ambas as cláusulas.
Quando traduzido para esmagar, parece apropriado para a
referência relativa à cabeça da serpente, mas não tão exato ao descrever o
ataque da Serpente ao calcanhar do homem.
Também foi traduzido para espreitar,mirar ou (LXX) vigiar. A Vulgata o traduz para conteret,
“ferir”, no primeiro exemplo, e insidiaberis, “espreitar” na segunda cláusula.
Assim, temos nesta famosa passagem, chamada protevangelium,
“primeiro evangelho”, o anúncio de uma luta prolongada, antagonismo perpétuo,
feridas de ambos os lados, e vitória final para a semente da mulher.
A promessa de Deus de que a cabeça da serpente seria esmagada
apontava para a vinda do Messias e a vitória garantida. Esta certeza entrou
pelos ouvidos das primeiras criaturas de Deus como uma bendita esperança de
redenção.
Desta forma, Evangelista significa proclamador de boas-novas ou
o que leva o Evangelho da Salvação.
De acordo com o sentido etimológico do termo, o mesmo tem
aplicação especial ao Senhor Jesus. É o que vamos estudar inicialmente.
III – JESUS, O EVANGELISTA:
Dos cinco dons ministeriais mencionados em Efésios 4.11, o
evangelista é o único que não é atribuído de modo específico ao Senhor Jesus.
No entanto, jamais se poderiam encontrar em outra pessoa melhores
características do verdadeiro ministério de evangelista. Ele o desempenhou com
atividade, intensidade, zelo e eficiência muito além de qualquer homem na
terra. Consideremos os seguintes tópicos:
(A) – Seu Ministério Predito – Neste ministério, como nos demais,
Ele foi, na presciência de Deus, objeto de maravilhosas predições, não somente
quanto ao seu trabalho como Evangelista, mas também quanto ao caráter
maravilhoso que o distinguiria – Is 61.1-3 cf Lc 4.18,19 – Jesus, de fato,
revelou-se este Evangelista-pregador de boas-novas que consistiam na libertação
da alma, pela salvação, e do corpo, pela cura das enfermidades. Estas
características correspondem ao duplo aspecto da obra redentora, a ser
realizada por Cristo, o que de fato realizou. Foi disto que falou Isaías – Is
53.4-6; Mt 8.16,17.
São numerosos os textos bíblicos que descrevem a pregação de
Jesus aliada à cura das enfermidades – Mt 4.23; 9.35; Mc 1.34-38.
(B) – O Poder de Atração – Mt 15.30-31; Mc 6.56 – Sem divulgação,
sem propaganda! Era esta maravilhosa realidade que atraía “muitas multidões” a
ouvir a pregação de Jesus. Os seus ouvintes podiam ver neste caráter
maravilhoso do seu ministério evangelístico, inesquecível triunfo em um desafio
dos poderes infernais, pois é o que se pode deduzir de “um monte de enfermos”
aos pés de Jesus!
Mc 15.15b; Mt 4.24 – A despeito de suas advertências para que
não o expusessem à publicidade, convém observar que “toda a Síria”, não
significa apenas o país que conhecemos com este nome, e, sim, a província
romana que abrangia vários países, inclusive a Palestina. Tal era a extensão
atingida pela “fama de Jesus”!
Se a esta forma de ministério evangelístico de Jesus se deve
denominar de “evangelismo em massa”, eis o tipo de evangelista que Ele foi… Eis
o ministério que Ele desempenhou! Eis como o realizou!…
Se pensarmos no outro método de evangelização, tipo como dos
mais eficientes em nossos dias – evangelismo pessoal – também podemos
encontrá-lo exemplificado da melhor maneira, na pessoa do Senhor Jesus. Tão
maravilhoso era o poder de atração do ministério evangelístico de Jesus que
lemos: “E todo o povo madrugava para ir ter com ele no templo, a fim de
ouvi-lo” (Lc 21.38).
(C) – Motivação do seu Ministério – O amor e a compaixão o moviam a
pregar às multidões que vinham ter com Ele – Lc 8.1.
Ele também se detinha para atender a um indivíduo, sem levar em
conta a sua condição social e espiritual. Com o mesmo interesse com que se
demorou, à noite, a falar do novo nascimento ao nobre Nicodemos, mestre em
Israel, deteve-se, ao meio-dia, a falar da água viva, à mulher samaritana,
pobre, que não tinha quem lhe fosse buscar água na fonte (Jo 3. l-15; 4.5-30).
Que maravilhoso exemplo de zelo e imparcialidade!
III – O DOM DE EVANGELISTA:
Evangelista é um vocábulo encontrado apenas três vezes no Novo
Testamento:
(1) – “…Filipe, o evangelista…” (At 21.8);
(2) – “Ele mesmo concedeu uns para evangelistas…” (Ef 4.11); e
(3) – “…Faze o trabalho de evangelista…” (2 Tm 4.5).
Como vemos, a primeira referência é a um homem como evangelista;
a segunda, ao dom de evangelista e a terceira, ao trabalho de evangelista – um
homem, o dom, o trabalho.
Talvez não haja aqui apenas mera coincidência, mas a sabedoria
da Providência a estabelecer o esquema divino para a grande obra de
evangelização, que é a força motriz da fé cristã e a causa eficiente da
existência da Igreja na terra e de milhões de salvos na glória!
A despeito das poucas referências ao evangelista, este
importante ministério esteve em franca evidência na Igreja Primitiva; também
tem estado presente na Igreja em todos os tempos, bem assim na atualidade.
Regra geral, admite-se que “a base para o ministério de
evangelista deve ser um ardente amor pelas almas e um irresistível desejo de
ganhar os perdidos para Cristo.
Evangelista é, portanto, dádiva de Cristo à sua Igreja, para o
importante trabalho de ganhar almas, e não a designação de um ministério de categoria
inferior, como supõem alguns.
Filipe, o único homem chamado de evangelista no Novo Testamento,
era um dos sete diáconos da Igreja Primitiva, um dos que foram dispersos por
causa da perseguição que culminou com a morte de Estêvão (At 6.5; 8.1-5).
A perseguição que elevou Estêvão, o diácono, à categoria de
mártir, elevou Filipe, também diácono, à categoria de evangelista. Nele podemos
encontrar duas importantes qualidades:
(A) – Era um homem que até das adversidades sabia tirar proveito
em favor da evangelização; era ativo e não um refugiado medroso;
(B) – Era um homem a quem Deus podia falar por intermédio dos
anjos. Que estava pronto a obedecer. Estava apto a ser dirigido por Deus (At
8.26-29).
Não temos informação de que Filipe fora ordenado como evangelista
para Samaria. Entretanto, a chama divina ardente em sua alma o impulsionava a
“anunciar a Cristo” aos samaritanos. Das características de seu ministério,
podemos aprender lições importantes:
(A) – O Verdadeiro Evangelista nunca é constrangido por ninguém
ou não depende de incentivo. O Espírito Santo o constrange. O amor pelas almas
o move. A vocação divina o inspira e anima. Ele é capaz de exclamar como Paulo:
“…Sobre mim pesa a obrigação (…) e ai de mim se não pregar o evangelho” (l Co
9. 16).
Devido à incorreta concepção do ministério de evangelista,
vemos, às vezes, um “Evangelista” ocupado com uma pequena Igreja, completamente
fora de sua função ou mesmo sem qualquer evidência deste dom ministerial. É
evangelista simplesmente porque alguém o determinou ou porque lhe deram este
nome. Isto nada tem a ver com o verdadeiro ministério de evangelista; isto não
tem nenhum fundamento bíblico. Nem se pode admitir que seja o meio correto de
descobrir vocação para um ministério “mais elevado” ou habilidades para
promoções.
(B) – O Verdadeiro Evangelista, conquanto seja um instrumento
nas mãos de Deus para ganhar muitas almas, com a consequente formação de novas
igrejas, não tem, por isto, direito de se julgar independente do ministério de
origem. Não deve se considerar dono da igreja por haver ganho. Não atribui a si
superioridade. Não se ensoberbece. A sublimidade dos dons de Deus não leva a
pessoa a exaltar-se. Quanto mais reais forem os dons divinos no homem de Deus,
tanto mais profunda a sua humildade. Tanto mais visível a sua serenidade. Tanto
mais pronta a sua submissão.
Os apóstolos foram cientificados de que Samaria recebera a
Palavra de Deus (At 8.14). Foram reconhecer oficialmente a nova igreja,
levando-lhe as normas doutrinárias de integração na plenitude do Evangelho da
graça – o batismo no Espírito Santo.
Filipe plantou, Deus fez nascer a boa semente. Então Filipe
apela para os apóstolos, para que a venham regar. Filipe reconhecia que “há
diversidade de ministério”. Que algo podia ser feito com maior proveito pelos
apóstolos do que por ele. Sabia ele que um membro do corpo não pode prescindir
dos demais e nem exercer a função de todos. Isto evidencia a existência de um
dom de Deus. A presença de um dom espiritual traz luz divina!
IV – O TRABALHO DE UM EVANGELISTA:
No ministério de Filipe temos importante modelo deste trabalho.
A didática moderna prima pelo método de ensino audiovisual. É o
meio mais fácil de entender. É o que vemos no ministério de Filipe. E o que
precisamos ver no ministério da Igreja em nossos dias:
Leiamos At 8.6-8 – Era o Evangelho completo. Evangelho é “nova
de grande alegria”. Feliz o pregador do Evangelho que pode usar este método!
No ministério de Jesus, foi a razão do que lemos: …Varão profeta
poderoso em obras e palavras, diante de Deus e todo o povo” (Lc 24.19).
A mensagem pura do Evangelho é coisa que se ouve e a fé vem pelo
ouvir, é certo; mas a operação milagrosa, os sinais, são coisas que se podem
ver e não se confundem com os embustes grosseiros dos feiticeiros e mistificadores.
As publicidades exageradas podem atrair multidões e em seguida
afastá-las para mais longe. O poder de Deus atrai, transforma, liberta e enche
de alegria. O próprio Simão, o mágico, “…acompanhava Filipe de perto,
observando extasiado os sinais e grandes milagres praticados” (At 8.13).
Assim, temos a revelação clara de que o trabalho do evangelista
é pregar salvação e cura divina. É proclamar o poder de Deus para libertar a
alma e o corpo, sem contudo dar exagerada ênfase à cura divina, colocando-a em
plano superior à salvação, sabendo também que as maravilhas reais não precisam
ser propagadas. Estas características, à luz do N.T., assinalam especialmente
os ministérios pioneiros como apóstolo e evangelista, embora a operação
miraculosa não se limite em sua instância a estes ministérios.
Por outro lado, a respeito daqueles que foram usados por Deus
com poderes miraculosos, não há a mais leve menção a qualquer publicidade das
curas operadas em nome do Senhor. As multidões eram atraídas pela realidade
incontestável dos sinais visíveis e palpáveis. É provável que os apóstolos, e
Filipe, o evangelista, como fazem corretamente muitos servos de Deus na
presente época, falassem do poder de Deus para curar as enfermidades, a fé para
receber a cura divina também “vem pelo ouvir a palavra de Deus”. Daí a
importância da instrução ao enfermo, antes dá oração pela sua cura. Ao depois,
entretanto, eram os fatos que falavam sem admitir contestação. Os agentes das
publicações eram os cegos que viam, os paralíticos e coxos a transitarem pelas
ruas, manifestando incontida alegria. Eram os libertos dos espíritos imundos,
em estado de admirável sensatez e felicidade. Os que eram atraídos pelos
milagres eram presos pela palavra. Os sinais constrangiam as multidões a atender.
A pregação os fazia entender, e crer conscientemente – At 8.12.
A palavra de Deus desperta a razão. Ilumina a consciência!
Produz o arrependimento. Promove a conversão. Aprofunda a convicção da verdade
e comunica a natureza divina, que modifica a natureza humana, em seu aspecto
tríplice: pensamento, sentimento e vontade: Os pensamentos são iluminados para
entender a verdade; o sentimento é influenciado para amar a verdade e aborrecer
o erro; a vontade é movida para aceitação da verdade libertadora – Jo 8.32.
A natureza da pregação de Filipe explica a razão do maravilhoso
êxito do seu ministério; o seu grande tema era o nome de Jesus, tanto pra a
salvação das almas, como para a cura das enfermidades, tanto em Samaria como no
encontro com o etíope na estrada deserta – At 8.12, 35 – Filipe cria como
Pedro, que em nenhum outro nome há salvação senão no nome de Jesus (At 4.12).
Esta é a crença do verdadeiro evangelista. É o seu tema predileto, o mais
proveitoso “Jesus Cristo e este crucificado”.
Jesus Cristo foi o evangelista modelo. Filipe foi grande exemplo
de imitação do Mestre. Pode ser tomado como paradigma deste importante
ministério.
Jesus tanto pregava às multidões como a um indivíduo. Filipe
desprendeu-se da grande popularidade que já desfrutava em Samaria; deixou as
multidões maravilhadas e, na direção do Espírito do Senhor, foi ao encontro de
um único homem a quem evangelizou com o mesmo interesse e grande resultado para
o reino de Deus.
Uma tradição informa que no quarto século do Cristianismo ainda
existia uma grande igreja cristã na Etiópia, como fruto do testemunho daquele
homem, ganho para Cristo por Filipe, na estrada deserta.
O ardor pelo trabalho da evangelização é a característica mais
notável do verdadeiro evangelista e o poder de atrair as almas para Cristo, o
Salvador, a evidência deste dom. A sua operação é tão eficaz nas multidões como
nos indivíduos. É uma paixão que envolve amor e sofrimento. É como disse
alguém: “Os filhos são gerados no amor, mas nascem na dor”. De fato são esses
os elementos que mais poderosamente determinam a decisão de rompimento
definitivo com o mundo e o pecado e de aceitação de Cristo como Salvador e
Senhor. Como Salvador da alma e Senhor da vida, com o direito de governá-la.
O texto de 2 Timóteo 4.5 não diz que Timóteo era evangelista,
entretanto a recomendação – “…faze o trabalho de evangelista…”, evidentemente
nos revela que existia este dom em Timóteo, a respeito do qual o apóstolo Paulo
recomenda o seguinte:
(A) – Deve Exercitar-se – l Tm 4.7 – Como se relaxam os
músculos e se atrofiam as forças físicas e mentais por falta de exercício, de
igual modo, a força da vocação divina, quando exercitada, com dedicação e com
zelo, no poder do Espírito Santo, desenvolve-se e se torna poderosa. A divina
vocação ministerial, não sendo atendida e exercitada, à semelhança do talento
enterrado, se tornará improdutiva. Desgasta-se. Por isto Paulo incentiva Timóteo,
dizendo: l Tm 4.15,16 -. Nenhum evangelista poderia prescindir desta regra.
(B) – Deve evitar a negligência – l Tm
4.14 – O trabalho de evangelista é indubitavelmente um trabalho pioneiro. O
evangelista é, em linguagem popular, “um desbravador”. Um homem negligente,
comodista, nunca terá condição de fazer o trabalho de evangelista. Aquele em
quem não “habita ricamente a palavra de Cristo” não terá força para proclamá-la
fluente e poderosamente. O que negligencia a oração não terá poder para orar pelos
enfermos. O homem natural não pode fazer um trabalho espiritual. O seu trabalho
não poderá ser realizado sem esforço; o esforço que resulta de amor profundo
pelas almas. Este amor que é produzido pelo Espírito de Cristo, o anima a
enfrentar o desconforto da solidão, a intolerância e mesmo perseguições.
Não é esta a mesma situação dos evangelistas que fazem seu
trabalho de evangelização em massa, com o apoio material, moral e espiritual
das grandes igrejas. O trabalho, nestas condições, poderá ser bem mais fácil.
Uma autêntica mobilização de recursos e forças poderá ser de grande proveito,
desde que a propaganda ou a publicidade não coloquem o pregador no lugar que
pertence a Cristo. Quando isto acontece, os resultados são sempre inferiores à
propaganda e uma campanha poderá produzir mais incredulidade do que fé… Com um
auditório previamente preparado, a mensagem salvadora, ungida pelo Espírito
Santo, poderá ter o efeito da boa semente lançada no terreno suficientemente
adubado.
(C) – Deve reavivar o dom – II Tm 2.6 – Para ter êxito
permanente, o evangelista precisa ser reavivado constantemente. Para que
obtenhamos vitórias frequentes e contínuas, precisamos de constantes
experiências com Deus, dessas experiências renovadoras. Só aquele que está
reavivado pode produzir reavivamento. Eloquência e ousadia naturais, diante de
um grande auditório, podem empolgar, sem, contudo, deixar resultados positivos,
reais e duradouros. O melhor pregador precisa ser renovado. O fato de haver
obtido êxitos em determinados trabalhos, cem certas ocasiões, não é garantia de
tê-lo sempre, em quaisquer circunstâncias.
Reavivar o dom de Deus tem sentido de fazer acender o fogo que
está em brasas, debaixo das cinzas. Certo doutrinador diz: “Usa os dons e terás
os dons”.
V – CONSIDERAÇÕES FINAIS:
A maneira mais eficiente para desenvolver os dons ministeriais é
aproveitar todas as oportunidades para usá-los encorajadamente, animado pela fé
na proteção e ajuda de Deus. Não há dúvida de que o temor ou inibição, frutos
da pobreza espiritual, levam o homem a deixar debaixo das cinzas o fogo dos
dons espirituais. Por isto Paulo adverte a Timóteo: II Tm 1.7 – Sim,
Deus nos tem dado o espírito de poder ou coragem e resolução; o espírito do
amor de Deus, que nos coloca acima do temor do perigo; o espírito de moderação
ou de quietude e serenidade, diante das ameaças.
O trabalho de evangelista exige coragem e estas virtudes o
imunizam contra o medo. Tudo isto se encerra na exortação de Paulo –
“Admoesto-te que reavivas o dom de Deus”. As virtudes aí expostas correspondem
às boas condições espirituais do evangelista e, de algum modo, de todos os
crentes.
É certo que o poderoso dom de evangelista não é comum a todos os
crentes; no entanto, a responsabilidade de pregar o Evangelho a toda a criatura
é comum a todos os salvos, a quantos amam a Deus e a sua obra!
FONTE DE CONSULTA E PESQUISA:
Títulos e Dons do Ministério Cristão – CPAD – Estêvam Ângelo de
Souza
Publicado no blog Escola Bíblica Dominical para Todos
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