24/06/2015

Lição 13 – A Ressurreição de Jesus

Lição 13 – A Ressurreição de Jesus

Orientação Pedagógica

          Chegamos à última aula do Trimestre e como foi proveitoso estudarmos o livro de Lucas. Como foi bom aprender ou relembrar de alguns episódios que marcaram a vida da igreja e a vida da humanidade, de maneira geral.
          Esperamos que tenha aproveitado as orientações pedagógicas descritas em cada lição anterior: plano de aula, aprendizagem significativa, dentre outras dicas
         Que Deus nos abençoe neste ministério (Rm 12.7)!

Introdução
         
Tão importante quanto o nascimento, a vida, a morte é a ressurreição de Cristo Jesus. Paulo nos adverte que: “E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.” (I Co 15.14)
          Mesmo sendo debatido até os dias de hoje, mesmo sendo desacredito por alguns, mesmo que muitos ignorem, a ressurreição de Jesus é o fato que nos garante que venceremos a morte.



1)      A ressurreição de Jesus nas Escrituras:

a)      Predita pelos profetas (Sl 16.10; At 13.34,35; Is 26.29).

b)      Predita por ele mesmo (Mt 20.19; Mc 9.9; Jo 2.19-22)..

c)      Era necessária:
                    Para o cumprimento das Escrituras (Lc 24.45,46)
                    Para o perdão dos pecados (I Co 15.17)
                    Para a justificação (Rm 4.25; 8.34)
                    Para a nossa esperança (I Co 15.19)
                    Para a eficácia da pregação (I Co 15.14)
                    Para a eficácia da fé (I Co 15.14,17)

d)      Foi confirmada:
Pelos anjos (Mt 28.5-7; Lc 24.4-7)
Pelos Apóstolos (At 1.22; 2.32)
Pelos seus inimigos (Mt 28.11-15)

2)      Ressurreição na pregação da Igreja
         
A ressurreição de Jesus inspirou os discípulos na igreja primitiva a pregarem o evangelho ousadamente:
“Homens israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos; Ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela; Porque dele disse Davi: Sempre via diante de mim o Senhor, Porque está à minha direita, para que eu não seja comovido; Por isso se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; E ainda a minha carne há de repousar em esperança; Pois não deixarás a minha alma no inferno, Nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção; Fizeste-me conhecidos os caminhos da vida; Com a tua face me encherás de júbilo. Homens irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura. Sendo, pois, ele profeta, e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono, Nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no inferno, nem a sua carne viu a corrupção. Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas. De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis. Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio diz:Disse o Senhor ao meu Senhor:Assenta-te à minha direita, Até que ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés. Saiba pois com certeza toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo. (At 2.22-36)
          Crisóstomo (345-407 DC), citado por Champlin, diz que: “aqueles homens teriam continuado derrotados e descoroçoados, se não pensassem verdadeiramente que o Senhor Jesus ressuscitara dentre os mortos.”
          Johannes Weiss, em sua obra History of Primitive Christianity faz o seguinte comentário: “Em verdade, em meio a uma geração melancólica , sem esperança, perversa, ali estava um grupo de homens inspirados, corajosos, que dependiam exclusivamente de seu Deus; em meio a uma nação que se avizinhava de sua destruição, estava um novo povo, e com que futuro!”
          Esta mesma inspiração deve nortear nossas vidas nos dias atuais. Não podemos pregar um outro evangelho, uma outra doutrina (Gl 1.6-9). Não podemos esquecer da essência do evangelho (1 Co 1.18).
              

3)      Teorias errôneas sobre a ressurreição de Jesus
         
          Muitas pessoas, após a morte e ressurreição de Jesus, quiseram esconder o que realmente aconteceu. Dentre alguns pensamentos errôneos, quero destacar, os dois principais, nesta questão:
a)      Jesus não teria realmente ressuscitado dentre os mortos, mas seus seguidores teriam furtado o corpo, conforme alguns judeus também declararam
b)      A teoria do desmaio. Segundo esta teoria Jesus não morreu, mas apenas desmaiou na cruz, entrando em um estado de coma.

1)      O lenço está dobrado
        
“E, abaixando-se, viu no chão os lençóis; todavia não entrou. Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis, E que o lenço, que tinha estado sobre a sua cabeça, não estava com os lençóis, mas enrolado num lugar à parte.” (Jo 20.5-7)

          Apenas para pensarmos, o texto relata que o lenço ficou dobrado no sepulcro após a saída de Jesus. Mas o que isso tem a ver?
          Para poder entender a significado do lenço dobrado, se faz necessário que entendamos um pouco a respeito da tradição Hebraica daquela época.
          O lenço dobrado tem  a ver com o Amo e o Servo, e todo menino Judeu conhecia essa tradição.
          Quando o Servo colocava a mesa de jantar para o seu Amo, ele buscava ter certeza em fazê-lo exatamente da maneira que seu Amo queria.
          A mesa era colocada ao gosto de seu Amo e, o Servo esperava fora da visão Dele, até que o mesmo terminasse a refeição. O Servo não podia se atrever nunca, a tocar na mesa antes que o Amo tivesse terminado a sua refeição.
          Diz a tradição que ao terminar a refeição, o Amo se levantava, limpava os dedos, a boca, a  sua barba, e embolava o lenço e o jogava sobre a mesa. Naquele tempo o lenço embolado queria dizer: "Eu terminei".
          No entanto, se o Amo se levantasse e deixasse o lenço dobrado ao lado do prato, o Servo jamais ousaria tocar na mesa porque, o lenço dobrado queria dizer: - "Eu voltarei!".
        JESUS VOLTARÁ!

Conclusão
          Sabemos que Jesus realmente ressuscitou dentre os mortos o seu próprio corpo, transformado, mas ainda dotado de propriedades físicas. Houve muitas testemunhas oculares dessa realidade.
          Por isso, não devemos aceitar nenhuma teoria contrária aos preceitos bíblicos e crer que a ressurreição ocorreu e que um dia ressuscitaremos também!
“Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também por Jesus, e nos apresentará convosco.” (2 Co 4.14)

Bibliografia
Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. R.N. Champlin. Hagnos
Ensinador Cristão. Ano 16 - nº 62. CPAD
Enciclopédia da Vida de Jesus. Louis Claude Fillion. Central Gospel
Introdução ao Novo testamento. D.A. Carson, Douglas J. Moo, Leon Morris. Vida Nova
Teologia Sistemática. Stanley M. Horton. CPAD
Lucas, O Evangelho de Jesus, o Homem Perfeito. José Gonçalves. CPAD


Pr. Manoel Flausino
Diretor de Ensino e Superintendente de Escola Dominical, escritor, formado em Teologia, Pedagogia e especialista em Psicopedagogia e Gestão de Pessoas.

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