Escola Bíblica Dominical Ass. de
Deus Ministério Despertando Vidas
2º
trimestre de 2015 –
Jesus, o
Homem Perfeito. O Evangelho de Lucas, o médico amado
Lição 10 – Jesus e o
dinheiro
Orientação Pedagógica
Prezado professor, para o especialista em
Psicologia Educacional, David Ausebel, o conhecimento prévio do aluno é a chave
para a aprendizagem significativa: "O fator isolado mais importante que
influencia o aprendizado é aquilo que o aprendiz já conhece". E
ainda complementa: “A concepção de ensino e aprendizagem de Ausubel segue na
linha oposta à dos behavioristas. Para ele, aprender significativamente é
ampliar e reconfigurar ideias já existentes na estrutura mental e com isso ser
capaz de relacionar e acessar novos conteúdos."
Busque orientar seus alunos, procure
mediar o conhecimento que eles já tem e trazem para sala de aula!
Ao final deste post, estaremos esclarecendo
os itens de um plano de aula.
Introdução:
Sempre quando se fala sobre dinheiro
aparece um ou outro que acaba ficando em cima do muro preferindo não optar ou
posicionar-se sobre o assunto na vida do crente ou na vida da igreja.
Apesar de observarmos alguns focando mais
as riquezas do que o Reino. Precisamos entender que o dinheiro não deve tomar o
lugar do Reino e serve-nos para nos manter, servir a igreja e aos irmãos:
“De fato, a piedade com contentamento é grande fonte de lucro, pois
nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar; por isso, tendo
o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos. Os que querem
ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados
e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois
o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o
dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos. Você,
porém, homem de Deus, fuja de tudo isso e busque a justiça, a piedade, a fé, o
amor, a perseverança e a mansidão. Combata o bom combate da fé. Tome posse
da vida eterna, para a qual você foi chamado e fez a boa confissão na presença
de muitas testemunhas.” I Tm 6.6-12
Ame a Deus e use o dinheiro, não faça
o contrário!
1) O dinheiro na cultura popular
O que mais temos visto nos últimos
tempos são pessoas tão amantes do dinheiro que acabam sendo presas por corrupção,
mesmo já possuindo muita riqueza material e outras ainda realizando roubos e
furtos para seu enriquecimento, não levando em consideração que isto é pecado,
e ainda matando as pessoas, cometendo outro pecado.
No mundo em que vivemos, as pessoas
sem Deus, tem o dinheiro como um deus. Querem entesourar riquezas, não ajudam
ao próximo, só pensam em si. São para estes que Jesus mencionou (Lc 18.24).
Também para estas pessoas Tiago escreveu ((Tg 5.1-3)
2) O dinheiro nas perspectiva de
Jesus
Há quem acredite que Jesus era rico.
Existe inclusive um livro com o título de “O milionário de Cafarnaum”, mas
Jesus em nenhum momento demonstrava isso, ou dificilmente enxergamos isso nos
textos bíblicos. Vejamos:
“Jesus lhe
respondeu: As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm seus ninhos, mas o
Filho do homem não tem onde repousar a cabeça”. (Mt 8.20)
“Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará
um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem
servir a Deus e a Mamóm – dinheiro” (Mt 6.24)
“Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde
a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões roubam e furtam. Mas acumulem
para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os
ladrões não roubam nem furtam. Pois onde estiver o seu tesouro, aí também
estará o seu coração.” (Mt 6.19-20)
““E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da
avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.” (Lc 12.15)
Na perspectiva de Jesus,
o dinheiro torna-se motivo de tropeço quando o coração do homem está nele: “Como é difícil aos ricos entrar no reino
de Deus. De fato, mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que
um rico entrar no reino de Deus.” (Lucas
18.24)
3) O jovem rico não conseguiu
entender o reino de Deus
Em nosso texto base, o jovem rico
deixou uma oportunidade ímpar em sua vida. O mestre o chamou para ser seu
discípulo e ele não aceitou. O motivo foi simples: o apego ao dinheiro e sua
vida confortabilíssima:
a)
Ele tomou as atitudes certas:
- correu ao encontro de Jesus (Mc 10.17)
- Prostrou-se diante do Senhor (Mc 10.17)
- Fez a pergunta certa (Mc 10.17)
- Ele fazia as coisas certas, ou seja, obedecia as leis divinas (Mc
10.20)
b)
Ele tomou a atitude errada:
- Após Jesus pedir ao jovem para ir, vender o que ele tinha, dar aos
pobres e assim teria um tesouro o céu, fez o convite para segui-lo, porém o
rapaz retirou-se triste, porque possuía muitos bens. Após isso, Jesus falou:
“Quão dificilmente
entrarão no reino de Deus os que tem riquezas!” (Lc 18.24)
4) Os perigos da riqueza
Os três maiores perigos das riquezas, de
acordo com William Barclay, ao comentar esta história:
1º) As posses numerosas fomentam uma falsa independência.
Quem tem bens materiais é inclinado a pensar que pode vencer qualquer situação inesperada. O dinheiro leva a pessoa a pensar que pode comprar o caminho da felicidade, bem como aquele que o livrará da dor. Pensa ainda que pode afastar todas as dificuldades sem Deus.
2º) As riquezas prendem as pessoas a este mundo.
"Porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração." (Mt 6.21)
Se tudo o que o homem deseja pertence a este mundo, se todos os seus interesses estão centralizados aqui, nunca pensa em ir além disto. Apegado demasiadamente à Terra é possível esquecer que há um Céu.
3º) As riquezas tendem a fazer a pessoa egoísta.
Por mais que possua é natural ao homem desejar um pouco mais. O suficiente é sempre um pouco mais do que se tem. A pessoa que chegou a desfrutar do luxo e da comodidade sempre tende a temer viver sem eles. A vida se converte em uma luta cansativa para reter o que se possui. O resultado é que quando o homem enriquece, em lugar de sentir o impulso de dar, só experimenta o desejo de prender-se às coisas. O seu instinto o leva a possuir mais e mais, em busca da segurança, que crê, as coisas lhe possam dar.
O perigo das riquezas é que estas levam o homem a esquecer que perde o que retém e ganha aquilo que dá aos outros.
Quem tem bens materiais é inclinado a pensar que pode vencer qualquer situação inesperada. O dinheiro leva a pessoa a pensar que pode comprar o caminho da felicidade, bem como aquele que o livrará da dor. Pensa ainda que pode afastar todas as dificuldades sem Deus.
2º) As riquezas prendem as pessoas a este mundo.
"Porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração." (Mt 6.21)
Se tudo o que o homem deseja pertence a este mundo, se todos os seus interesses estão centralizados aqui, nunca pensa em ir além disto. Apegado demasiadamente à Terra é possível esquecer que há um Céu.
3º) As riquezas tendem a fazer a pessoa egoísta.
Por mais que possua é natural ao homem desejar um pouco mais. O suficiente é sempre um pouco mais do que se tem. A pessoa que chegou a desfrutar do luxo e da comodidade sempre tende a temer viver sem eles. A vida se converte em uma luta cansativa para reter o que se possui. O resultado é que quando o homem enriquece, em lugar de sentir o impulso de dar, só experimenta o desejo de prender-se às coisas. O seu instinto o leva a possuir mais e mais, em busca da segurança, que crê, as coisas lhe possam dar.
O perigo das riquezas é que estas levam o homem a esquecer que perde o que retém e ganha aquilo que dá aos outros.
5) O Perigo da Teologia da
prosperidade
Não poderíamos deixar de abordar e
alertar aos nossos irmãos quanto a esta idéia que tem permeado nas igrejas evangélicas
e causado muitas distorções da interpretação da Palavra de Deus. C. H. Spurgeon
asseverou: “nunca foi dito, "a quem o Senhor ama ele enriquece", mas
sim, "a quem o Senhor ama ele corrige."
Esta teologia trai o cristianismo
verdadeiro de amar a deus, a sua Palavra, ser convertido de fato e verdade, ter
comunhão com o próximo. Sobre ela, Augustus Nicodemus Lopes
diz-nos:
“Ela
está certa quando diz que Deus tem prazer em abençoar seus filhos com bênçãos
materiais, mas erra quando deixa de dizer que qualquer bênção vinda de Deus é
graça e não um direito que nós temos e que podemos reivindicar ou exigir
dele.
Ela
acerta quando diz que podemos pedir a Deus bênçãos materiais, mas erra quando
deixa de dizer que Deus tem o direito de negá-las quando achar por bem, sem que
isto seja por falta de fé ou fidelidade de nossa parte.
Ela
acerta quando diz que devemos sempre declarar e confessar de maneira positiva
que Deus é bom, justo e poderoso para nos dar tudo o que precisamos, mas erra
quando deixa de dizer que estas declarações positivas não têm poder algum em si
mesmas para fazer com que Deus nos abençoe materialmente.
Ela
acerta quando diz que devemos dar o dízimo e ofertas, mas erra quando deixa de
dizer que isto não obriga Deus a pagá-los de volta.
Ela
acerta quando diz que Deus faz milagres e multiplica o azeite da viúva, mas
erra quando deixa de dizer que nem sempre Deus está disposto, em sua sabedoria
insondável, a fazer milagres para atender nossas necessidades, e que na maioria
das vezes ele quer nos abençoar materialmente através do nosso trabalho duro,
honesto e constante.
Ela
acerta quando identifica os poderes malignos e demoníacos por detrás da
opressão humana, mas erra quando deixa de identificar outros fatores como a
corrupção, a desonestidade, a ganância, a mentira e a injustiça, os quais se
combatem, não com expulsão de demônios, mas com ações concretas no âmbito
social, político e econômico.
Ela
acerta quando diz que Deus costuma recompensar a fidelidade, mas erra quando
deixa de dizer que por vezes Deus permite que os fiéis sofram muito aqui neste
mundo.
Ela
está certa quando diz que podemos pedir e orar e buscar prosperidade, mas erra
quando deixa de dizer que um não de Deus a estas orações não significa que Ele
está irado conosco.
Ela
acerta quando cita textos da Bíblia que ensinam que Deus recompensa com bênçãos
materiais aqueles que o amam, mas erra quando deixa de mostrar aquelas outras
passagens que registram o sofrimento, pobreza, dor, prisão e angústia dos
servos fiéis de Deus.
Ela
acerta quando destaca a importância e o poder da fé, mas erra quando deixa de
dizer que o critério final para as respostas positivas de oração não é a fé do
homem, mas a vontade soberana de Deus.
Ela
acerta quando nos encoraja a buscar uma vida melhor, mas erra quando deixa de
dizer que a pobreza não é sinal de infidelidade e nem a riqueza é sinal de
aprovação da parte de Deus.
Ela
acerta quando nos encoraja a buscar a Deus, mas erra quando induz os crentes a
buscá-lo em primeiro lugar por aquelas coisas que a Bíblia constantemente
considera como secundárias, passageiras e provisórias, como bens materiais e
saúde.”
Alguns
interpretam “Mas, buscai primeiro o reino
de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”
(Mt 6:33) trocando “todas
estas coisas” por “todas as coisas” ou todas as demais coias” e isso faz uma
diferença tremenda no contexto, pois Jesus está falando sobre o cuidado da
vida, sobre o que comer e vestir e não sobre riquezas e bens. Pense nisso!
Conclusão
O importante
ressaltar que o problema não é a pessoa ter dinheiro, o problema é o que e como
faz com o dinheiro que tem.
Ninguém é tão pobre que não possa dar, nem é
tão rico que não possa receber
Ser rico não é
sobre quanto você tem, mas sim quanto você pode dar. De alguma forma quando
você dá, você será mais feliz.
A propósito, como tem utilizado o
seu?
“Os ricos deste mundo não são
favorecidos quanto às coisas espirituais, conforme o são quanto às coisas
terrenas. Contudo, há ricos piedosos, tal como há esmoleiros que vão para o
inferno.” R.N. Champlin
Bibliografia
Bíblia de Estudo
Pentecostal. CPAD
Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia.
R.N. Champlin. Hagnos
Ensinador Cristão. Ano 16 - nº 62. CPAD
Enciclopédia da Vida de Jesus. Louis Claude
Fillion. Central Gospel
Introdução ao Novo testamento. D.A. Carson, Douglas
J. Moo, Leon Morris. Vida Nova
Teologia Sistemática. Stanley M. Horton. CPAD
Lucas, O Evangelho de Jesus, o Homem Perfeito.
José Gonçalves. CPAD
O Plano de Aula
Quando
o professor entra em uma sala de aula, ele deve ter claro em sua mente o que
irá ensinar, qual o conteúdo a ser ministrado, de que maneira abordará o
assunto, quais recursos utilizará, ou seja, preparar bem sua aula. Todo esse
preparo tem um nome específico e chama-se plano de aula. Um plano
de aula é um instrumento de trabalho do professor, nele o docente especifica o
que será realizado dentro da sala, buscando com isso aprimorar a sua prática
pedagógica bem como melhorar o aprendizado dos alunos.
Na sua elaboração
alguns pontos são muito importantes como:
• Os objetivos a serem alcançados com as aulas que serão ministradas;
• Conteúdo que será ministrado em cada aula, o qual deve seguir uma linha cronológica do processo de aprendizagem;
• Os procedimentos utilizados para aprendizagem dos alunos, ou seja, são as fases da aprendizagem;
• Os recursos que serão utilizados para alcançar os objetivos;
• E, por último, as metodologias de avaliação, ou seja, as técnicas avaliativas que o professor utilizará para avaliar o aprendizado do educando.
• Os objetivos a serem alcançados com as aulas que serão ministradas;
• Conteúdo que será ministrado em cada aula, o qual deve seguir uma linha cronológica do processo de aprendizagem;
• Os procedimentos utilizados para aprendizagem dos alunos, ou seja, são as fases da aprendizagem;
• Os recursos que serão utilizados para alcançar os objetivos;
• E, por último, as metodologias de avaliação, ou seja, as técnicas avaliativas que o professor utilizará para avaliar o aprendizado do educando.
Desafie-se agora a
fazer o seu plano de aula!
Pr. Manoel Flausino
Diretor de
Ensino e Superintendente de Escola Dominical, escritor, formado em Teologia,
Pedagogia e especialista em Psicopedagogia e Gestão de Pessoas
Que o Eterno Supremo Deus, abençoe de forma eficaz, na verdade todos precisamos de aprender e crescer ( crescer na graça e no conhecimento).
ResponderExcluiramém!
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