08/07/2010

Lição 2 – A Natureza da Atividade Profética

Introdução:

Iniciamos o trimestre, na aula anterior, estudando sobre o Ministério Profético no A. T. Também falamos sobre o ofício do Profeta que é aquele que fala em lugar de outrem, é o porta-voz.

Analisamos o início do profetismo, que se deu com Moisés (Nm 11.24-29) e observamos a atuação dos profetas Eldade (Deus é amigo) e Medade (Amoroso).

Por fim, falamos sobre a classificação dos profetas. Você lembra? Eles eram classificados em clássicos ou profetas escritores e profetas não-escritores ou orais, também chamados de não-literários.

Na lição de hoje vamos analisar os meios de comunicação utilizados por Deus para falar ao seu povo.

Entendemos que a comunicação é fundamental nos relacionamentos. E existem diversas formas de se comunicar.

O Conceito de Comunicação

“Comunicar significa tornar algo comum. Esse algo pode ser uma mensagem, uma notícia, uma informação, um significado qualquer. Assim, a comunicação é uma ponte que transporta esse algo de uma pessoa a outra ou de uma organização a outra.” (Chiavenato).

- Linguagem verbal: As dificuldades de comunicação acontecem quando as palavras têm graus distintos de abstração e variedade de sentido. O significado das palavras não está nelas mesmas, mas nas pessoas (no repertório de cada um e que lhe permite decifrar e interpretar as palavras).

- Linguagem não-verbal: as pessoas não se comunicam apenas por palavras. Os movimentos faciais e corporais, os gestos, os olhares, a entoação são também importantes: são os elementos não verbais da comunicação

Na Bíblia encontramos vários exemplos de comunicação realizada através das várias formas de linguagem, nas mais diversas relações (Deus x homem; homem x homem; Deus x profetas; profetas x povo; Deus x anjos; anjos x homens, etc.):

- Comunicação escrita: Ex 34.27-28 (tábuas de pedra); Dt 6.9 (umbrais e portas); Jr 30.2 (livro); Jo 8.8 (terra)

- Comunicação verbal: Gn 3.8-9 (Adão e Eva); Gn 6.13-22 (Noé); Gn 12.1-3 (Abraão)

- Comunicação não-verbal: Jr 13.1-11 (o cinto de linho); Jr 13.12-14 (o jarro quebrado); Jr 18.1-6 (o vaso do oleiro); Jr 19.1-15 (a botija quebrada); Os 1.2 (o casamento com uma prostituta)

As formas de comunicação de deus aos profetas

“[…] Veio a mim a palavra do SENHOR…”. Literalmente, o verbo empregado era o verbo “ser”, “a palavra do SENHOR se tornou ativamente (é) presente para…”. Trata-se da afirmação de uma consciência direta e pessoal. Isso é a experiência básica do profeta. É declarado pela primeira vez em (Ex 7:1,2; 4:15,16).



Explicações naturalistas sobre o movimento profético:

• Em anos recentes, muitos críticos tentaram explicar o movimento profético como um todo numa base naturalista. Esse ponto de vista é o resultado de algumas pressuposições contrárias às reivindicações das Escrituras.

“Êxtase e o profeta”

• ÊXTASE = No grego, significa literalmente ESTAR FORA DE SI MESMO. Essa palavra é usada para indicar alguma emoção dominante ou alguma exaltação mental, como um êxtase de alegria. No estado de êxtase o auto-controle e a auto-consciência acham-se num ponto mínimo; nesse estado extático pode-se receber visões revelatórias.

• Os intérpretes naturalistas dizem que um dos aspectos mais característicos da atividade dos profetas hebreus era um estado de êxtase que tendia produzir visões e idéias não naturais, e que sua crença de que eles eram divinamente dirigidos era simplesmente o resultado de um estado emocional.

O ponto máximo da comunicação de Deus com o homem se deu através de Jesus:

“Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho […]” (Hb 1.1)

“E o verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (Jo 1.14)



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Baruch Habá B’Shem Adonai!
Bendito o que vem em nome do Senhor!
Ev. Manoel Flausino

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