09/06/2010

Lição 11: A excelência do Ministério

1-Introdução



A busca pelo sucesso pode ser causa de tristeza de muitas pessoas. Devemos entender que precisamos fazer cabalmente aquilo que nos foi proposto por Deus e que a recompensa virá dele. Se esperarmos aplausos, congratulações e recompensas financeiras, podemos ficar frustrados.



2-QUEM ERA BARUQUE



Um amigo fiel e amanuense do profeta Jeremias (Jr 32.12-16; 43.3; 51.51). pertencia a nobreza da tribo de Judá, filho de Nerias e irmão de Seraías, camareiro-mor de Zedequias (Jr 51.59), em cerca de 604 a.C. Escreveu todas as profecias entregues por Jeremias, a fim de lê-las diante do povo. Também leu estas profecias diante dos conselheiros do rei. O rei sentiu-se muito desgostoso diante do que ouviu, e, apanhando o rolo, cortou-o em pedaços e jogou-os no fogo. Em seguida ordenou que Baruque e Jeremias fossem detidos, mas eles se ocultaram, e escaparam da detenção. Foi produzida uma outra cópia das profecias, sendo adicionada a predição da ruína de Jeoiaquim e sua casa (Jr 36.27-32)



3-A CORAGEM E O ZELO DE BARUQUE



3.1 - Cuidava dos negócios particulares de Jeremias. Como os pastores necessitam de secretários como Baruque! (Jeremias 32.10-12). É na execução das pequenas coisas que somos preparados para as grandes.



3.2 - Registrava fielmente as palavras de Jeremias. Cabia-lhe também o registro das palavras que o profeta, inspirado pelo Espírito Santo, recebia do Senhor (Jr 36.4).



3.3 - Lia as palavras de Jeremias. Assim como Moisés tinha Arão, e assim como Eliseu tinha a Geazi, tinha Jeremias também o seu escriba e porta-voz (Jr 36.8).



4-A EXPECTATIVA DE BARUQUE É FRUSTRADA

Baruque, o ministro do Senhor, recebe uma mensagem de repreensão por se encontrar deprimido e temeroso em relação ao futuro. A tristeza desse homem resultara da percepção das implicações das profecias de Jeremias.

4.1 A frustração de Baruque. Para quem esperava um sucesso imediato, eis que Baruque só vê dificuldades e frustrações. E se pensava que, com a leitura da profecia, o povo curvar-se-ia sem detença ao Senhor, tal não acontece. Haja vista como o rei trata a mensagem profética: corta o rolo com o canivete de escrivão, e joga o pergaminho no braseiro (Jr 36.23).

4.2 A destruição de Jerusalém. Baruque também esperava viver numa cidade na qual viesse a ter possessões e, onde, tranquilamente, pudesse constituir um lar, mas o Senhor estava para destruir tudo o que plantara (Jr 45.4).

4.3 O tratamento recebido por Jeremias. Se esperava ele descansar sob a fama e o prestígio de Jeremias, achava-se enganado. Pois o seu senhor era tratado em Judá como traidor. Haja vista a prisão que o profeta viu-se constrangido a amargar (Jr 38.6).

4.4 As acusações contra Baruque. Além do mais, pesava sobre Baruque uma gravíssima acusação. Os nobres de Judá supunham que as palavras de Jeremias eram, na verdade, de Baruque. Além de ser acusado de influenciar Jeremias de tomar partido dos caldeus (Jr 43.3).



5-SUCESSO OU EXCELÊNCIA?

Excelência (do latim excellentia) é o estado ou qualidade de excelente. É a superioridade ou o estado de ser bom no mais alto grau. Excelência é o fruto de um coração zeloso pela obra e disposto a servir.





1. A efemeridade do sucesso. O sucesso faz o nome do obreiro, todavia não o torna conhecido diante de Deus. Dá-lhe riquezas, porém, não lhe proporciona prosperidade espiritual. Enche-lhe o templo, mas, não raro, de crentes vazios. Confere-lhe prestígio, entretanto, não lhe aumenta a reputação diante daquEle que tudo vê e tudo conhece. Abre-lhe as portas aos poderosos, não obstante, fecha-lhe as do Todo-Poderoso. O sucesso faz a igreja de Laodicéia, mas somente a excelência pode conferir a beleza de Filadélfia e a perseverança de Esmirna.

O sucesso ministerial sem a excelência do Cristo de Deus nada é.



2. A glória da excelência. A excelência! É esta que devemos perseguir até que nos venha buscar o Senhor. Se com ela semeamos com lágrimas, com ela ceifaremos com alegria. Se com ela sofremos, com ela jubilaremos na presença do Rei. Além disso, quando fomos chamados ao ministério, o Senhor não nos disse que teríamos sucesso; através de seu apóstolo, assegurou-nos que excelente coisa estávamos nós almejando (1 Tm 3.1-3). Sabe por que Paulo jamais se sentiu frustrado? Ele perseguia a excelência ministerial no serviço do Senhor, e não o sucesso (Rm 11.13). O sucesso quem procurava era Demas que, no momento mais difícil de Paulo, abandona-o por sentir-se atraído pelo presente século (2 Tm 4.10).



Mas é preciso ressaltar que o trabalho do Senhor não é avaliado por critérios humanos. Os ministros aprovados por Deus são aqueles que não têm do que se envergonhar e que manejam bem a Palavra da Verdade (II Tm. 2.15). Quando o Supremo Juiz julgar as obras dos ministros, muitos daqueles que ostentaram fama, glória e riqueza ficarão envergonhados. O Senhor lhes dirá que eles já receberam o galardão que tanto desejaram.

Jesus é o maior exemplo de serventia para o cristão, seja ou não obreiro. Paulo nos diz que Ele tomou a natureza de servo (Fp. 2.7; Lc. 4.8), em consonância com o servo sofredor de Is. 53. A diakonia, que costuma ser reduzida ao cargo eclesiástico, diz respeito ao ato de servir aos outros no Corpo de Cristo (At. 4.32-37; II Co. 9.13). O exercício efetivo do ministério, por meio dos pastores, evangelistas, mestres, apóstolos e doutores visa à edificação da Igreja (Ef. 4.11,12).



O líder verdadeiro inspira mais fazendo do que dando ordens. Motiva mais dando exemplo do que verbalizando o que sabe. O Líder que seguimos fez assim quando tomou a sua cruz e afirmou que quem quisesse segui-lo fizesse o mesmo. Então, o caminho do líder cristão nem sempre parece de êxito, de sucesso ou de vitória, más sempre deve ser de excelência e de cruz. O caminho do líder servo é diferente do líder secular, que utiliza pessoas como escadas para os resultados, ou que vê em cada um dos liderados uma ferramenta que pode ser descartada quando não funciona adequadamente. Antes, tem a cada um como alvo do amor de Deus. Gente, como nós, imperfeita e muitas vezes indesejável custou alto preço para o nosso Líder e Ele garantiu que de maneira alguma os lançaria fora.



Os líderes têm que ser fonte de inspiração para os seus grupos, más só conseguirão de fato se tiverem inspiração no Amado, que não veio para ser servido.



O que vale mais: ter sucesso ou ser excelente?

O sucesso é algo rápido. Já a excelência, permanente.

O sucesso tem duração curta, é algo momentâneo. Com o tempo se esquece e torna-se um nada.

Já a excelência gera consequências positivas, transforma pensamentos e muda o mundo. Sua marca é registrada e o tempo não apaga.

Qual tem sido sua escolha?

Será que tem buscado apenas sucesso em seu trabalho ministério ou a excelência do trabalho?

Pense nisso!

''E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.'' Lucas 10:42





“Não há maior satisfação para uma pessoa justa e bem-intencionada do que saber que ela dedicou suas melhores energias ao serviço de uma boa causa”.

Albert Einstein



Fontes: atlasviagens.multiply.com

CHAMPLIN, R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 8 ed. São Paulo: Hagnos, 2006.

Dicionário VINE. 3 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003



Texto de Reflexão: A Estrada do Sucesso



A estrada para o sucesso não é uma reta,

Há uma curva chamada fracasso,

Um trevo chamado confusão,

Quebra-molas chamados amigos,

Faróis de advertência chamados família,

E pneus furados chamados desânimo.

Mas...

Se você tiver um estepe chamado determinação,

Um motor chamado fé,

Um motorista chamado Jesus,

Você chegará a um lugar chamado sucesso.



Autor desconhecido.

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