27/07/2015

Lição 5 – Apostasia, fidelidade e diligência no ministério

Escola Bíblica Dominical Ass. de Deus Ministério Despertando Vidas
3º trimestre de 2015 –
A igreja e o seu testemunho –
As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais


Orientação Pedagógica:       formação integral do aluno

A escola deve proporcionar formação integral (intelectual, afetiva e social) às crianças. E, esta idéia, surgiu no início do século passado, causando uma verdadeira revolução no ensino. Uma revolução comandada por um médico, psicólogo e filósofo francês chamado Henri Wallon (1879-1962). Sua teoria pedagógica, que diz que o desenvolvimento intelectual envolve muito mais do que um simples cérebro, abalou as convicções numa época em que memória e erudição eram o máximo em termos de construção do conhecimento. 
A Escola dominical além de formar intelectual, afetiva e social, deve, principalmente, formar bíblica e espiritualmente. Logo, percebemos a importância da EBD na igreja de Cristo. Sua função é bem mais ampla do que, às vezes, imaginamos.

I)                    Introdução
Os assuntos tratados nestas epístolas, como dito anteriormente, são de fundamentais importância, pois são atualíssimos e faz-nos refletir sobre nossa posição ou posicionamento no Reino de Cristo.
Diante das apostasias e falta de temor de muitos como devemos nos portar para mantermos acessa a chama da igreja do Senhor viva até que ele volte?

II)                  Apostasia dos homens
Apostasia significa desvio, afastamento, abandono. Também tem o sentido de revolta, rebelião. Significa ainda abandonar a fé.
Champlin diz que “a palavra é usada para indicar pessoas que deslizam para o descuido e o abandono no tocante à sua fé religiosa, embora, teoricamente falando, continuem crendo em algumas de suas doutrinas”

“Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva. Porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne, e com dissoluções, aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro, Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo.” 2 Pe 2.17-19

“Estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas; Ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas.” Judas 1.12,13

Infelizmente, nos dias atuais, muito mais do que no passado, temos visto líderes de igrejas ortodoxas trazendo idéias opostas aos ensinamentos bíblicos.
A salvação da alma está ficando em segundo plano, dando lugar a ganhar a vida nesta vida. Isto ocorre quando:

a)      O texto é interpretado de forma isolada, por exemplo Fp 4.13.
b)      O texto bíblico é diferente do que as pessoas pregam, por exemplo Mt 6.33.
c)      Permitem que preguem ou ensinem nas igrejas pessoas que não tem compromisso com a igreja; talvez por sua função social ou por seu talento.
d)      Quando trazem modismos e heresias na igreja. Alguns são colocados em campanhas disso ou daquilo, como amuletos para o crente.

“E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.” 2 Co 12.9

e)      Características de uma igreja apóstata:

1- Uma igreja apóstata é uma igreja que relativizou as Escrituras.  
2- Uma igreja apóstata é uma igreja que abandonou as Escrituras. 
3- Uma igreja apóstata é uma igreja que negou as Escrituras.
4- Uma igreja apóstata é uma igreja que não obedece as Escrituras.
5- Uma igreja apóstata é uma igreja que abandonou a oração.
6- Uma Igreja apóstata não confessa pecados nem tampouco se arrepende deles.
7- Uma Igreja apóstata não prega sobre a cruz e o sacrifício de Cristo no Calvário.
8- Uma igreja apóstata não está centrada no Evangelho.
9- Uma Igreja apóstata não evangeliza mais.
10- Uma igreja apóstata não vive para a gloria de Deus.



III)                A fidelidade dos Ministros
Paulo sabia da importância de um bom ministro para a igreja de Cristo. Com o intuito de orientar aos jovens pastores para proteger, guardar e orientar as ovelhas de Cristo. O líder cristão precisa estar à altura de sua missão.
Um bom ministro de Cristo precisa rejeitar as conversas e fábulas profanas, ensinamentos fantasiosos para impressionar aos outros. Seu comportamento deve ser exemplar para que possam ver nele um modelo de Cristo.
Cabe ressaltar também que o líder cristão deve preocupar-se com sua vida física, porém, mais proveitosa é a piedade. O pastor Elienaldo Renovato, ensina-nos que a piedade (eusebeia) significa a vida de santidade do cristão; a vida devocional, que inclui a oração, a leitura da Palavra de Deus de modo sistemático, a adoração constante ao Senhor, a maneira de viver e conviver com as pessoas, zelando pelo bom testemunho

IV)               A Diligência no Ministério
Paulo preocupa-se com o ensino diligente da Palavra de Deus (1 Tm 4.11). Isto tem se perdido em muitos lugares, em muitas igrejas. Os verbos mandar e ensinar (didasko) estão no modo imperativo. Jesus preocupava-se com o ensino, passando parte de seu ministério dedicando-se a isso. Paulo segue a linha do Mestre. E hoje, qual linha estão os líderes seguindo?
“Nos tempos presentes, o ensino tem sido negligenciado por muitos líderes de igrejas. Há uma supervalorização do louvor, do cântico, dos hinos em detrimento da pregação e do ensino. Não é por acaso que há uma geração fraca, anêmica e raquítica em relação aos conhecimentos e à prática da Palavra de Deus.” Elienaldo Renovato

V)                 Conclusão
Não podemos permitir que modismos e falsos ensinos adentrem a casa de Deus. Devemos nos levantar como povo de Deus instruído para melhor instruir aos nossos irmãos, cuidando da igreja do Senhor com zelo e diligência.

Bibliografia
As ordenanças de Cristo nas Cartas Pastorais. Elienaldo Renovato de Lima. CPAD
Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. R.N. Champlin. Hagnos
Ensinador Cristão. Ano 16 - nº 63. CPAD
Introdução ao Novo testamento. D.A. Carson, Douglas J. Moo, Leon Morris. Vida Nova
Graça. Max Lucado. Thomas Nelson Brasil
Verdadeiro Evangelho. Paul Washer. Fiel

Pr. Manoel Flausino
Diretor de Ensino e Superintendente de Escola Dominica, escritor, formado em Teologia, Pedagogia e especialista em Psicopedagogia e Gestão de Pessoas.

Contatos para palestras, congressos, mensagens:

(21) 99439-0392 (claro)

23/07/2015

Lição 4 – Pastores e Diáconos

Escola Bíblica Dominical Ass. de Deus Ministério Despertando Vidas
3º trimestre de 2015 –
A igreja e o seu testemunho –
As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais

Lição 4 – Pastores e Diáconos

Orientação Pedagógica:       Aprendizagem pelos sentidos e o contato

O alemão Friedrich Froebel (1782-1852) foi um dos primeiros educadores a considerar o início da infância como uma fase de importância decisiva na formação das pessoas – idéia hoje consagrada pela psicologia, ciência da qual foi precursor. Froebel viveu em uma época de mudança de concepções sobre as crianças (leia quadro na página 49) e esteve à frente desse processo na área pedagógica, como fundador dos jardins-de-infância, destinado aos menores de 8 anos.
O ponto de partida do ensino seriam os sentidos e o contato que eles criam com o mundo. Portanto, a educação teria como fundamento a percepção, da maneira como ela ocorre naturalmente nos pequenos. Isso não quer dizer que ele descartasse totalmente o ensino diretivo, visto como um recurso legítimo caso o aluno não apresentasse o desenvolvimento esperado. De modo geral, no entanto, a pedagogia de Froebel pode ser considerada como defensora da liberdade.


Introdução: Apesar da banalização de muitos no ministério eclesiástico, Deus levou e leva muito a sério estas funções, seja de diácono ou pastor. Nesta lição, perceberemos as orientações paulinas sobre estas funções.

Pastores e diáconos são fundamentais para o bom andamento da Obra do Senhor.

Neste tema, quero destacar 4 pontos:

Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.
Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento;
Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia
(Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus? );
Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo.
Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo.
Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância;
Guardando o mistério da fé numa consciência pura.
E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis.
Da mesma sorte as esposas sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo.
Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governem bem a seus filhos e suas próprias casas.
Porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus.
1 Timóteo 3:1-13

1 - Obreiro Chamado e Aprovado por Deus
O diácono e pastor e qualquer outro cargo ou função na igreja tem que ser chamado por Deus. Não pode ser fruto de amizades, parentesco, de trocas ou de algo semelhante. Deus chama quem Ele quer e não quem o homem deseja!
Após o chamado, precisa ser aprovado e para esta aprovação precisa de qualificação, ou seja, levar uma vida espiritual e de estudos. Infelizmente, muitos que foram chamados por Deus, não querem estudar e dedicar-se a seminários, escolas dominical etc.


2 - Aprovado pela família
Não existe a possibilidade de alguém assumir a sua atividade desta importância na igreja se a família não está concordando com isso. Cabe ressaltar que a família pode estar errada em relação a este obreiro, como também, o obreiro pode não estar dando um bom testemunho dentro de casa.

3 - Aprovado pela Igreja
Alguns são levantados por homens e não são aprovados pela igreja. O obreiro precisa ser aceito por sua igreja. Alguns não entendem isso e querem punir membros, ou querem retribuir do mesmo jeito. No entanto, o pastor que for ordenar, precisa ver se este se enquadra neste tópico.

4 - Aprovado pela Sociedade
Isto diz respeito ao testemunho do cristão. Se  a igreja já é vista e julgada por aquilo que faz, seja no trabalho, na faculdade ou na vizinhança, imagina o obreiro da Casa do Senhor. Temos que vigiar em todo momento para não causar escândalos a Noiva de Cristo.

Conclusão:
Estes obreiros além de cumprirem com zelo os respectivos papéis na igreja e para a igreja, deve estar atentos ao testemunho que estão dando dentro e fora da igreja.
Que o Senhor Jesus nos ajude a cumprir cabalmente nossa missão aqui na terra e que levante mais obreiros valorosos para sua Seara

14/07/2015

Lição 3 – Oração e recomendação às mulheres cristãs

Escola Bíblica Dominical Ass. de Deus Ministério Despertando Vidas
3º trimestre de 2015 –
A igreja e o seu testemunho –
As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais

Lição 3 – Oração e recomendação às mulheres cristãs

Orientação Pedagógica:       Ensino pelo diálogo

Nas palavras atribuídas a Sócrates por Platão na obra Apologia de Sócrates, o filósofo ateniense considerava sua missão "andar por aí (nas ruas, praças e ginásios, que eram as escolas atenienses de atletismo), persuadindo jovens e velhos a não se preocuparem tanto, nem em primeiro lugar, com o corpo ou com a fortuna, mas antes com a perfeição da alma". Defensor do diálogo como método de educação, Sócrates considerava muito importante o contato direto com os interlocutores – o que é uma das possíveis razões para o fato de não ter deixado nenhum texto escrito. Suas idéias foram recolhidas principalmente por Platão, que as sistematizou, e por outros filósofos que conviveram com ele. Sócrates se fazia acompanhar freqüentemente por jovens, alguns pertencentes às mais ilustres e ricas famílias de Atenas. Para Sócrates, ninguém adquire a capacidade de conduzir-se, e muito menos de conduzir os demais, se não possuir a capacidade de autodomínio. Depois dele, a noção de controle pessoal se transformou em um tema central da ética e da filosofia moral. Também se formou aí o conceito de liberdade interior: livre é o homem que não se deixa escravizar pelos próprios apetites e segue os princípios que, por intermédio da educação, afloram de seu interior. Sócrates comparava sua função com a profissão de sua mãe, parteira – que não dá à luz a criança, apenas auxilia a parturiente. "O diálogo socrático tinha dois momentos", diz Carlos Roberto Jamil Cury, professor aposentado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. O primeiro corresponderia às "dores do parto", momento em que o filósofo, partindo da premissa de que nada sabia, levava o interlocutor a apresentar suas opiniões. Em seguida, fazia-o perceber as próprias contradições ou ignorância para que procedesse a uma depuração intelectual. Mas só a depuração não levava à verdade – chegar a ela constituía a segunda parte do processo. Aí, ocorria o "parto das idéias" (expresso pela palavra maiêutica), momento de reconstrução do conceito, em que o próprio interlocutor ia "polindo" as noções até chegar ao conceito verdadeiro por aproximações sucessivas.

I)                    Introdução
          Nesta lição abordaremos a oração e sabemos que esta é fundamental para a vida do cristão, como também, será estudado algumas orientações que Paulo direciona as mulheres da igreja primitiva.
          Como já vimos em aulas anteriores, à igreja precisava de orientações, de indicações e de doutrina, mas precisamente falando e Paulo, com um intenso amor e zelo pela igreja, faz isso, com muito cuidado.

II)                  Oração por todos

          A oração é a chave para obter a comunhão e o favor de Deus. Jesus deu muita atenção a oração, inclusive, ensinou-nos a orar (Mt 6.5-13). Ele nos ouve e nos responde quando oramos em seu nome e de acordo com sua vontade. Leia Jo 16.23; 1 Jo 5.14 A oração faz parte do plano de Deus para desenvolver a nossa comunhão
        O ano tem 8.660 horas, destes quanto tempo você acha que passa orando? Reflita sobre isso e busque fazer mais orações com mais intensidade ao Senhor. Contudo, cabe ressaltar, que o pecado afasta o homem de Deus e , em relação a oração, vejamos:
       O Senhor está longe dos ímpios, mas a oração dos justos escutará.” (Provérbios 15.29)
“Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.” (Isaias 59.2)
“Se eu atender à iniqüidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá.” (Isaias 66.18)
“Por isso, quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei, porque as vossas mãos estão cheias de sangue.” (Isaias 1.15)
          Por isso, Paulo diz:  "Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda." 1 Tm 2.8

a)      Entre tantas, selecionei 3 razões para orarmos


I)  Para cultivar o nosso relacionamento com Deus – Lembre-se que o principal objetivo da oração é manter nossa comunhão com Ele submetendo tudo à Sua vontade. A oração é o segredo para quem quer viver com propósito e poder. (Dn 6.10; Sl 31.24)
II)  Para não cair em tentação – Tentação é vontade de fazer algo errado, é vontade de pecar. Precisamos orar para vencer estes desejos. (Tiago 5.8) Orar é um suave mandamento de Jesus. (Leia Mateus 26.41)
III) Para a salvação de outras pessoas – Podemos orar para que Jesus salve nossos familiares, vizinhos, amigos, colegas da escola e do trabalho, etc. Esse tipo de oração se chama intercessão. (Cl 2.1,2) Também, devemos interceder pelas autoridades de nosso país, (1Tm 2.1,2) e inclusive por aqueles que nos perseguem. (Mt 5.44; At 12.5)


III)                A conduta das mulheres na igreja

          Desde já, iniciamos esta palavra dizendo que Paulo não era machista ou que desprezava o valor da mulher. Sabemos que alguns mulheres colaboraram com o ministério de Jesus (como estudado no trimestre passado) como também, na vida de Paulo. Verificando 1 Co 11.5, observamos que a mulher podia orar ou profetizar na igreja em Corínto.
         Sobre o silêncio da mulher na igreja, Jack J. Blanco parafraseou, em sua The Clear Word, da seguinte forma: “Como em nossas sinagogas, as mulheres que freqüentam a igreja não deveriam falar em voz alta e comportar-se de maneira repreensível, como fazem nos templos pagãos, mas permanecer em silêncio e prestar atenção, como a lei ordena, de modo a não ofender os crentes judeus. Se vossas mulheres não conseguem entender o que está sendo ensinado, não deveriam interromper o pregador, mas esperar até chegarem em casa e perguntarem a seus maridos. Embora as mulheres pagãs falem em voz alta e interrompam os outros nos lugares de culto, é desonroso a uma mulher cristã comportar-se dessa maneira.”
          Então, por que Paulo ordena para que as melheres aprendesse em silêncio? A resposta é por que algumas mulheres eram novas convertidas e precisavam aprender para não causar escândalos e extravagâncias.
          Quando não aprendemos, corremos sério risco de errarmos.
          No entanto, Paulo ainda diz respeito às vestes, aos trajes das mulheres nana Casa de Deus e também no seu cotidiano:  Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, Mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras.”
1 Timóteo 2:9,10

IV)               Conclusão
          Toda a igreja do Senhor deve observar estas orientações que Paulo nos oferece no que diz respeito à oração e ao comportamento cristão, seja com os atos ou da maneira de se vestir. Infelizmente, algumas pessoas perderam o temor, o pudor, querem aparecer,  para isso, usam roupas extravagantes que chamam mais atenção para si do que para Deus.

Bibliografia
As ordenanças de Cristo nas Cartas Pastorais. Elienaldo Renovato de Lima. CPAD
Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. R.N. Champlin. Hagnos
Ensinador Cristão. Ano 16 - nº 63. CPAD
Introdução ao Novo testamento. D.A. Carson, Douglas J. Moo, Leon Morris. Vida Nova
Graça. Max Lucado. Thomas Nelson Brasil
Verdadeiro Evangelho. Paul Washer. Fiel

Pr. Manoel Flausino
Diretor de Ensino e Superintendente de Escola Dominica, escritor, formado em Teologia, Pedagogia e especialista em Psicopedagogia e Gestão de Pessoas.

Contatos para palestras, congressos, mensagens:

(21) 99439-0392 (claro)

08/07/2015

7ª Escola Bíblica de Obreiros Ministério Despertando Vidas - 29 de agosto de 2015!

 
Vem aí nossa 7ª Escola Bíblica de Obreiros.
 
Uma escola para todo cristão que deseja crescer em Graça e no conhecimento.
 
Informações para contatos abaixo:
 
 
 

07/07/2015

Lição 2 – O Evangelho da Graça

Escola Bíblica Dominical Ass. de Deus Ministério Despertando Vidas

3º trimestre de 2015 –
A igreja e o seu testemunho –
As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais 


Orientação Pedagógica:

Relacionamento professor-aluno
     A comunicação é imprescindível para que ocorra a aprendizagem, seja ela escrita, oral ou por gestos, e, para que aconteça de maneira eficaz, faz-se necessário um bom relacionamento entre o professor e o aluno, ou seja, não é só o professor que fala e nem só o aluno, mas deve ocorrer uma interação entre ambos.
         O professor é o mediador do conhecimento e precisa compreender que está ali não para despejar em seu aluno o conteúdo, mas para tirar suas dúvidas, fazendo-o pensar e, às vezes, extrair do discente o que já sabe. Ademais, deve-se manter também, sempre que possível contato com seus alunos.

I)                    Introdução

         
O Evangelho da Graça é um tema de fundamental importância. As boas novas da graça é imprescindível para entendermos o que somos, de quem somos e para onde vamos.
          Desde a igreja primitiva até aos dias de hoje, sempre existiu maus obreiros que tentam deturpar o evangelho, ou trazer novidades que não estão na Bíblia, enfim, pessoas sem temor que buscam seus próprios benefícios.
           Por isso, Paulo alerta a Timóteo sobre os “lobos cruéis” para que a igreja de Éfeso estivesse alerta a isso. Enquanto Paulo passou por lá, sete anos antes de enviar Timóteo a esta igreja, ele alertou sobre isso (At 20.29.30).

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.” ( Ef 2.8)

II)                  A Graça de Deus

            A palavra Graça, vem do latim gratus (agradável, amável). O vocábulo no grego é charis, e envolve alguns sentidos: favor, cuidadoso ou ajuda graciosa, boa vontade (At 11.2; Rm 3.24; Gl 1.15).
              A Graça é um favor divino que nós não merecíamos, não devemos confundir, pois apesar das nossas obras serem importantes são conseqüências da graçaque nos alcançou, as obras não nos salvam, contudo, alguns hoje ainda, insistem em dizer que somos salvos pelas obras, por nossos méritos.
          Champlin escreve que “Deus redime o homem de modo totalmente à parte de seus méritos pessoais, e não em cooperação com os mesmos, porquanto a salvação vem exclusivamente pela fé, independentemente de obras (Rm 3.24,28)

III)                Falsas doutrinas

          A falsa doutrina, no início, pode parecer sem perigo, mas ela é danosa a igreja de cristo. Ainda nos dias hodiernos, muitos pregadores e mestres cristãos, se é que podemos chamá-los assim, tem ministrado fábulas e histórias extra-bíblicas como se bíblicas fossem. Não estou falando de alguma lustração ou parábola, mas sim, lendas. A igreja de Éfeso estava sofrendo com alguns falsos ensinos, pois alguns falsos mestres ensinavam que para alcançar o favor de Deus e ser aceito por Ele era necessário que a pessoa adquirisse certos conhecimentos e adorasse os anjos. Eles estavam abandonando o verdadeiro Evangelho e se afastando da graça de Deus
           O que precisamos é voltar ao Verdadeiro Evangelho. O Evangelho bíblico cristocêntrico.

“Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.” (1 Coríntios 1:18)

          Paul Washer, no livro Verdadeiro Evangelho, diz que a nossa maior necessidade é redescobrir o evangelho de Jesus Cristo e proclamá-lo.

“Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho. O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.
Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.” (Gl.6-9)

IV)               Falsos Mestres

          Muitos, nos dias de hoje, ensinam a Palavra de Deus, seja em seminários, cultos de ensino e escolas dominicais, porém, será que todos os que estão ensinando foram chamados para isso? Ainda que esteja ensinando por um necessidade local, pois isso acontece, será que estão preocupando-se com a doutrina bíblica?

“Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade,
É soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas,
Perversas contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais.” I Tm 6.3-5)
        Realmente os mestres e os pastores e líderes precisam estar preocupados com o alimento que está sendo oferecido para as ovelhas do Senhor.
          Paulo, nos mostra algumas características dos falsos mestres:

a) Mestres de mitos e histórias fantasiosas que se fundamentavam em genealogias obscuras (1 Tm 1.4; 4.7; Tt 1.4; 3.9).

b) Presunçosos (1 Tm 1.7; 6.4).

c) Argumentadores destituídos de sentido (1 Tm 1.4;6; Tt 3.9; 6.4).

d) Desejosos de ensinar a Lei, mesmo sem conhecer aquilo que pretendiam ensinar (1 Tm 1.7).

e) Pessoas que usavam as suas posições de liderança religiosa para obterem vantagens financeiras pessoais.


V)                 Combatendo o bom combate

          Paulo nos ensina a combater o bom combate ou a lutar em prol do genuíno evangelho de Cristo preservando, com o auxílio do Consolador as verdades bíblicas guardando as ovelhas do Senhor de lobos, pois ainda existem verdadeiros mestres, legítimos pastores, e, que estes, não se calem em meio às heresias que são disseminadas nos púlpitos da igreja do Senhor, e, para isso, precisamos agir como os cristãos de Beréia:
Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.” At 17.11

VI)               Conclusão

          A igreja de Cristo não deve conforma-se com um evangelho superficial, contudo, carece de mergulhar aos ensinos pautados na Palavra de Deus para que possa  manter-se firme em meio ao pecaminoso mundo em que vivemos.
“Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.  (Ef 4.14)

Bibliografia
As ordenanças de Cristo nas Cartas Pastorais. Elienaldo Renovato de Lima. CPAD
Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. R.N. Champlin. Hagnos
Ensinador Cristão. Ano 16 - nº 63. CPAD
Graça. Max Lucado. Thomas Nelson Brasil
Introdução ao Novo testamento. D.A. Carson, Douglas J. Moo, Leon Morris. Vida Nova
Verdadeiro Evangelho. Paul Washer. Fiel

Pr. Manoel Flausino
Diretor de Ensino e Superintendente de Escola Dominica, escritor, formado em Teologia, Pedagogia e especialista em Psicopedagogia e Gestão de Pessoas.

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